Passando por momento delicado financeiramente, a Renault continuará na Fórmula 1. Recentemente, a montadora francesa anunciou a demissão de 15 mil funcionários e uma economia de 2 bilhões de euros (cerca de R$ 12 bilhões).
Josep Lago / AFP
A partir da próxima temporada, a F1 terá um novo regulamento que pesou na permanência da escuderia. Em 2021, haverá um teto orçamentário de 145 milhões de dólares (R$ 775 milhões) por equipe, sendo inferior em 2023, passando para 135 milhões de dólares (R$ 720 milhões).
“Já dissemos isso publicamente e podemos confirmar nossa intenção de continuar na Fórmula 1. As notícias a respeito das novas regras e o teto orçamentário são muito boas para nós, já que nós investimos menos nesta área que alguns de nossos rivais, que estavam gastando muito dinheiro. Então continuaremos”, falou o CEO Clotilde Delbos.
Dentro das pistas, a Renault passa por um momento de reformulação. Depois de figurar entre as últimas colocadas, a tradicional equipe começou um processo de reconstrução, liderado pelo engenheiro Cyril Abiteboul. Na última temporada em quinto, ainda sem chegar ao pódio. Em 2020, Daniel Ricciardo e Esteban Ocon serão os pilotos se esperam resultados melhores.
O que já se sabe é que Ricciardo não seguirá para 2021. O australiano está de malas prontas para a McLaren e há um lugar vago.