McLaren deve perder 1.200 funcionários por crise do coronavírus
Aos poucos, a crise financeira mundial impulsionada pelo coronavírus vai adentrando a Fórmula 1 e as montadoras. Segundo a emissora de TV britânica Sky, a McLaren deve anunciar a demissão de 1.200 funcionários, cerca de 25% do total de trabalhadores.
A McLaren passa por um momento de reconstrução na Fórmula 1 (Foto: Reprodução/ McLaren)
A marca inglesa está sofrendo com a redução da venda com carros esportivos e com a receita de patrocinadores na Fórmula 1, uma vez que a temporada sofreu grande alteração e só iniciará no dia 5 junho, com o Grande Prêmio da Áustria. Dos 1.200, aproximadamente 70 funcionários relacionados à equipe de F1 devem perder seus empregos.
“Sentimos muito pelo impacto que essa reestruturação terá no nosso pessoal, especialmente sobre aqueles que possam ter os empregos afetados. Trabalhamos duro para evitar que chegasse a esse ponto, inclusive reduzindo os gastos em todas as áreas da empresa. Mas não temos outra opção a não ser reduzir o tamanho do quadro de funcionários. Esse é, sem dúvida, um desafio para nossa empresa, mas temos um plano de voltar mais eficiente, sustentável e com o objetivo de voltar a crescer”, falou Paul Walsh, um dos executivos da McLaren.
Na Fórmula 1, a McLaren tem passado por um momento de reconstrução. Depois de passar anos com uns dos piores carros do grid, a tradicional equipe inglesa apresentou uma melhorar nos últimos anos e terminou o último mundial de construtores na quarta colocação, sob a chefia de Zak Brown.