F1: Aumentam as possibilidades de GP em Silverstone acontecer em julho
Nesta segunda-feira (11), após discurso do Primeiro-ministro Boris Johnson, o governo britânico divulgou um documento de 50 páginas, descrevendo planos para facilitar as medidas de bloqueio nas próximas semanas, provocando um relaxamento da quarentena no país.
A ideia é permitir que eventos culturais e esportivos aconteçam com os portões fechados, evitando o risco de contato social em grande escala.
Esse processo entra em vigor em 1º de junho e ajuda as chances do Grande Prêmio da Grã-Bretanha ocorrer conforme o previsto do calendário da Fórmula 1, em julho. Porém, sem a presença do público.
Atualmente a F1 está trabalhando para começar a temporada 2020 na Áustria, em 5 de julho, com o objetivo de manter as corridas europeias e estabelecer medidas estratégicas para proteger aqueles que trabalham para uma corrida acontecer.
Divergências no caminho
O documento do governo britânico divulgou que exige que todas as chegadas internacionais que não constam em uma lista curta de isenções se auto-isolem em suas acomodações por 14 dias após a chegada ao Reino Unido.
Sendo assim, não fica claro se os integrantes da Fórmula 1, que viaja da Áustria para a Inglaterra, precisaria aceitar a um período de auto-isolamento de 14 dias que deve entrar em vigor para chegadas internacionais em breve.
Caso a F1 não consiga uma isenção para o pessoal do paddock que viaja da Áustria para o Reino Unido, isso pode complicar os planos de realizar corridas nas pistas em fins de semana consecutivos, já que a F1 pretende correr um grande prêmio na Áustria, nos dias 5 e 12 de julho, potencialmente seguido por duas corridas em Silverstone, na Inglaterra.
O planejamento da organização da Fórmula 1 é reunir toda a estrutura de uma corrida em hotéis, testar todos e mantê-los em confinamento e, a partir disso, ir para o país-sede do GP. A ideia é fazer o esforço que for preciso, seguindo as recomendações, para que a temporada tenha o seu inicio o quanto antes.
