por Pauline Machado
@paulinemachadooficial

Cães e gatos são parte de nossas famílias e, por isso, buscamos sempre as melhores alternativas para proporcionar bem-estar e qualidade de vida a eles. Tudo começa quando eles são pequenininhos e, um dos primeiros cuidados é a vacina para cachorro filhote.

Da mesma forma que a imunização é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com filhotes de cachorro, também é um pouco complexo, já que não basta dar uma dose.

Continue a leitura e fique por dentro dos motivos para manter a carteira de vacinação do seu animalzinho em dia.

Por que a vacina para cachorro filhote é importante?

A vacinação, ainda nos dias atuais, é a melhor forma de proteger nossos cães e gatos contra doenças infecciosas causadas por alguns agentes indesejáveis, como vírus, bactérias, protozoários, entre outros micro-organismos nocivos. Dentre essas doenças, algumas são comuns entre animais e seres humanos e são conhecidas como zoonoses. Destas, a raiva é a mais conhecida e muito perigosa.

Quando nascem, os filhotes são alimentados com o leite materno, que possui anticorpos capazes de proteger os bebês nas primeiras semanas de vida. No entanto, essa carga reduz com o tempo, sendo necessária mais uma “dose” de imunização. É justamente aí que começa o protocolo vacinal dos filhotes.

As vacinas polivalentes protegem cães contra diversas doenças que podem levar o animal ao óbito:

  • Cinomose;
  • Hepatite infecciosa canina;
  • Adenovirose;
  • Coronavirose;
  • Parainfluenza canina;
  • Parvovirose;
  • Leptospirose canina.

Vacina cachorro filhote

O protocolo vacinal de filhotes geralmente é iniciado quando o animal completa 45 dias de vida. É nesse período que os anticorpos adquiridos no leite materno já não protegem mais o bebê.

O processo é iniciado com a aplicação da vacina polivalente ou múltipla, a primeira vacina cachorro filhote. Elas ganham esse nome porque possuem mais de um antígeno na sua composição. O nome comercial desses imunizantes pode ser V8, V10, V11 ou V12.

O número de doses e a frequência de aplicações sempre serão informadas pelo médico veterinário responsável pelo filhote e esse protocolo pode variar de acordo com o profissional. Na maior parte das vezes, são feitas de duas a três doses, com intervalos de 21 a 30 dias e reforço anual, quando o animal for adulto.

Hoje em dia, existem várias opções dessas vacinas no mercado. As chamadas V8, V10, V11 ou V12 protegem os animais contra sete doença. A diferença entre elas, é a quantidade de sorovares, os tipos da bactéria Leptospira, que ela protege. Por exemplo, a V10 apresenta a mesma proteção que a V8 e dois sorovares a mais.

Além das duas ou três doses da vacina múltipla, é necessária também uma aplicação da vacina antirrábica, que protege o pet contra Raiva. No geral, ela é feita em dose única junto com a última dose da polivalente. Essa é um imunizando de extrema importância, já que a Raiva é uma zoonose fatal para cães e humanos. Ainda é necessário realizar o reforço anual em animais adultos.

Além das vacinas múltipla e antirrábica, outros imunizantes podem ajudar a manter a saúde dos pets. A vacina para filhote de cachorro chamada traqueobronquite infecciosa canina, auxilia a proteger o pet contra a gripe canina, ou tosse dos canis. Ainda existe o imunizante contra giárdia, uma verminose bastante perigosa.

Se você está em dúvida sobre quantas vacinas o filhote de cachorro tem que tomar, consulte o seu veterinário de confiança. As vacinas múltipla e antirrábica são obrigatórias, já as demais ficam à critério do profissional.

Como a vacina para cachorro filhote age no corpo do pet?

“A vacina é uma suspensão de micro-organismos (antígenos) que tem a capacidade de causar doenças infecciosas nos animais. Esses micro-organismos geralmente estão mortos ou enfraquecidos, e tem como finalidade induzir uma resposta imunológica no animal (formação de anticorpos). Caso o animal tenha posteriormente o contato com esse agente infeccioso, ele já sabe como combate-lo”, explica o médico veterinário da Educação Corporativa da Cobasi, Caio Parra.

A vacinação de animais é segura e fundamental para manter a saúde dos pets e da sua família.

Vacinação para gatos

Não são só os cães que precisam de vacinação para manter a saúde. Para os gatos, a vacinação também é de extrema importância. Os felinos domésticos devem ser imunizados a partir dos dois meses de vida, com aplicação da tríplice felina ou quádrupla felina. Comercialmente,elas são chamadas de V3 ou V4.

O protocolo deverá ser informado pelo médico veterinário, e geralmente são feitas entre duas e três doses, com intervalos de 21 a 30 dias e reforço anual. Além é claro, da vacinação antirrábica que também é obrigatória para esses animais.

As vacinas tríplice e quádrupla felinas previnem contra as doenças:

  • Panleucopenina felina (V3 e V4);
  • Rinotraqueíte felina (V3 e V4);
  • Calicivirose felina (V3 e V4);
  • Clamidiose felina (V4).

“Sempre que seu animalzinho for ser vacinado, é importante que ele esteja saudável e preferencialmente com o vermífugo em dia”, lembra Caio Parra. A vacinação não deve ser feita em animais doentes, pois o procedimento diminui a imunidade do animal.

A vacina para cachorro filhote e adultos, bem como a imunização de gatos, só deve ser feita por um médico veterinário após avaliação clínica. Nunca aplique vacinas de outras formas.

Manter nossos animais com as vacinas em dia é um ato de amor e cuidado, que faz toda a diferença, não só para os nossos amiguinhos, mas também daqueles que convivem com eles.

Fonte: Cobasi

22 jun 2021, às 00h00. Atualizado em: 17 nov 2021 às 11h22.
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