Greve dos professores: "Sindicalistas fizeram fake news", diz governador

Ratinho ressaltou que a justiça determinou que a greve é ilegal e a maioria dos professores não aderiu

Publicado em 3 jun 2024, às 13h59. Atualizado às 16h06.
POST 5 DE 29

O governador Carlos Massa Ratinho Junior falou na manhã desta segunda-feira (3), sobre a greve dos professores que está acontecendo em Curitiba. O protesto dos profissionais é contra a terceirização de escolas públicas no estado.

Ratinho fala sobre a greve dos professores
Greve dos professor começou nesta segunda-feira (3) (Foto: Reprodução/RICtv)

Em entrevista coletiva o governador afirmou que a greve teve baixa adesão. Segundo ele, a maioria dos professores e profissionais estão em sala de aula. “Demonstração de maturidade dos nossos professores e diretores de entender que os sindicalistas fizeram um monte de fake news sobre o projeto que está sendo votado.”

Ratinho ainda ressaltou que o projeto Parceiro da Escola é um modelo que acontece em outros países pelo mundo como Inglaterra e Canadá.

“Estamos trazendo aquilo que é mais moderno para a nossa educação, justamente para ajudar o diretor e todo o sistema pedagógico poder ter mais liberdade para trabalhar e não ficar cuidando da lâmpada apagada, não ficar cuidando da descarga estragada no banheiro.”

Segundo o governador, informações da Inteligência da Polícia Militar afirmam que a maioria dos manifestantes na grave nesse momento é de professores da Universidade Federal. Ele ainda ressalta que a Justiça decretou a greve contra a terceirização das escolas públicas é ilegal.

A RIC entrou em contato com a APP Sindicato sobre as falas do governador, mas ainda não teve retorno.

Greve dos professores

A concentração começou por volta das 8h, na Praça Santos Andrade, em Curitiba, e conta com profissionais da capital e também do interior do estado, que organizaram viagens para acompanhar a votação do projeto na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Entre as justificativas para a paralização está a terceirização de 200 colégios públicos pelo governo do estado a partir de 2025 e o fim da terceirização do cargo de funcionários dos colégios. Além disso, a categoria reivindica o pagamento da data-base, cuja dívida seria de mais de 39% com os educadores e servidores.

Tribunal de Justiça do Paraná determinou a suspensão da greve dos professores marcada para começar nesta segunda-feira (3). O descumprimento da determinação judicial pode acarretar em multa diária de R$ 10 mil para a APP Sindicato.

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