Allana Brittes, condenada por três crimes no caso da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, ganhou liberdade na manhã desta sábado (23). A jovem deixou a Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), em Piraquara, após o Tribunal de Justiça do Paraná deferir o pedido de habeas corpus, pedido pela advogada Caroline Vigano Mattar Assad.

A jovem ficou detida da noite da última quarta-feira (20) até a manhã deste sábado (23). Logo após ganhar liberdade, Allana utilizou as redes sociais para agradecer a equipe de defesa e principalmente a advogada Caroline.

“O melhor escritório de advocacia! Os melhores advogados do mundo! Obrigada por toda persistência, empatia, dedicação e carinho” Vocês são incríveis e únicos!”, postou Allana nas redes sociais.

Durante depoimento Allana Brittes chorou bastante
Durante depoimento Allana Brittes chorou bastante (Foto; Reprodução)

Futura advogada

A jovem, que está no último período do curso de direito, aproveitou a oportunidade para fazer uma declaração ao trabalho da defesa. Em uma foto abraçada com Caroline, em frente a Penitenciária de Piraquara, Allana declarou que juntas ainda vão lutar pela liberdade de muitas pessoas.

“Amiga que Deus me deu! Com certeza te levarei para toda a minha vida! Lutaremos juntas pelo direito e pela liberdade de muitas pessoas! Obrigada por todo amor e carinho por mim! Amo você!”, publicou Allana.

Neste domingo (24), Allana Brittes está inscrita para realizar a 1ª fase do 40º Exame Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil.

Allana Brittes ao lado de colegas da faculdade durante simulação de júri
Allana Brittes ao lado de colegas da faculdade durante simulação de júri (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Juiz erra soma da pena de Allana Brittes

O juiz Thiago Flores Carvalho, que conduziu o júri do caso Daniel Corrêa, errou a soma da pena de Allana Brittes. Ao invés dos 6 anos, 5 meses e 6 dias de reclusão, a condenação aumentou para 7 anos, 9 meses e 21 dias de reclusão (os 9 meses e 10 dias de detenção se mantiveram). Subiu também a quantidade de dias/multa a cumprir. A que era de 240 dias/multa, agora subiu para 416.

Edison Brittes também teve uma pequena modificação em sua sentença. Os anos de reclusão e detenção continuam iguais (42 anos, 5 meses e 24 dias de reclusão, mais 2 anos, 1 mês e 8 dias de detenção). O que mudou, no caso de Edison, foram só os dias multa, que reduziram de 1.397 para 977.

No entanto, o juiz justificou a nova soma e deixou claro que o erro foi apenas matemático, não jurídico, não invalidando o júri:

“A falha teve origem em mero erro material/de cálculo, provável ou certamente no momento em que este juiz manejou o aplicativo de cálculo de pena. Logo, a retificação não decorre de reapreciação do que decidido pelos jurados. Menos ainda significa qualquer reavaliação do já resolvido pela presidência durante o julgamento. A questão é, puramente, aritmética e não jurídica”, afirmou o juiz.

Por fim, ele ainda justificou o erro falando do esgotamento físico e mental após três longos dias de júri.

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23 mar 2024, às 17h42.
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