Cantor sertanejo é obrigado pela Justiça a pagar R$ 1,7 milhão por Ferrari batida
O cantor sertanejo Léo Magalhães terá que pagar para a concessionária a Ferrari estimada em R$ 511 mil que foi comprada por ele, mas não quitada. A assessoria de imprensa do artista informou que ele não pagou o carro por ter encontrado uma batida no veículo. A loja afirma que ele sabia da batida. A decisão judicial cabe recurso.
Conforme o processo, ao qual o Estadão teve acesso, os advogados afirmam que Léo pagou dois cheques sem previsão de fundos: o primeiro, no valor de R$ 140 mil; o segundo, de R$ 53 mil. Devido à correção de juros, eles pedem mais de R$ 1,7 milhão.
Caso Léo desobedeça à sentença, a juíza da causa autorizou que os advogados encaminhem a cópia da decisão às plataformas de streaming de música. Assim, os valores que o artista arrecada com direitos autorais serão direcionados à concessionária.
Edmundo Pedroso, diretor da concessionária All Motors, em Goiânia, disse que o cantor sabia da batida do carro, que teria acontecido em 2005, mas afirmou ter consertado o veículo antes da venda. Ele também comentou que, por isso, vendeu o bem por menos do que valia.
“Ele sabia, sim [que o carro tinha sofrido uma batida em 2005], comprou mais barato, se recusou a me pagar e agora vai pagar os R$ 1,7 [milhão], sem um real de desconto”, afirmou ele por telefone.