CNJ determina retorno de juízes da Lava Jato as funções 

Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e Loraci Flores de Lira foram afastados das atividades por supostas irregularidades durante a operação

Publicado em 28 jun 2024, às 13h57. Atualizado às 14h31.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revogou o afastamento dos juízes da Operação Lava Jato, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e Loraci Flores de Lira. Os dois estavam afastados das funções desde abril, por suspeitas de irregularidades durante a operação. 

Decisão do CNJ determina retorno dos juízes da Lava Jato as respectivas funções
Decisão do CNJ determina retorno dos juízes da Lava Jato as respectivas funções (Foto: Reprodução / TRF-4)

O conselheiro do CNJ, Luiz Fernando Bandeira de Melo, votou pelo retorno dos magistrados a suas respectivas funções, Além disso, os demais conselheiros também votaram a favor do relator por unanimidade. 

Em abril deste ano, o conselho já havia revogado o afastamento dos também juízes, Gabriela Hardt e Danilo Pereira. 

O processo contra os juízes da Lava Jato

Em julho de 2023, o ministro Luís Felipe Salomão aceitou a abertura do processo após um pedido feito pelo empresário e ex-deputado estadual Tony Garcia. O pedido mira o ex-juiz e hoje senador Sérgio Moro. Entretanto, Garcia afirmou em seu pedido que fez acusações de condutas impróprias e“potencialmente criminosas” do então juiz Sérgio Moro e procuradores à Gabriela. Apesar disso, a juíza teria ignorado as acusações.

Salomão apontou como “inconcebível” Gabriela prosseguir atuando e que “o afastamento atende à necessidade de resguardo da ordem pública”, apontou na decisão.

Do mesmo modo, a decisão do ministro Salomão recaiu sobre outros três magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

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