Pedágios Cascavel-Toledo
Nossos olhos estão voltados aos pouco mais de 45 quilômetros da rodovia BR-467, que liga as cidades de Toledo e Cascavel, no Oeste do Paraná, uma das regiões que movimenta a maior parte da economia do Estado. É lá que ocorre uma das maiores polêmicas relacionadas ao novo modelo de concessão do pedágio.
O projeto de instalação de uma praça no km 89 da rodovia impactará de forma direta os quase 500 mil habitantes das duas cidades que utilizam a malha rodoviária diariamente em um intercâmbio municipal.
Isso porque o governo federal está convicto em instalar a praça em um modelo que inicia em 2022, mas que deve durar 30 anos. Ou seja, sem a pressão popular, a instalação pode deixar de ser um projeto para se tornar uma breve e cara realidade.
É uma preocupação gigante para os governos municipais, para os industriários e comerciários, já que o impacto deve ser direto no repasse de preço dos produtos, deixando de gerar competitividade e criando uma verdadeira barreira econômica e social entre as cidades de Toledo e Cascavel.
Não faz sentido instalar uma praça de pedágio neste momento, em uma rodovia que é utilizada diariamente como ligação entre dois municípios tão potentes do Estado, seja para o trabalho ou também por estudantes que trafegam entre as universidades locais. Um trajeto que já é duplicado precisa de livre circulação!
Apesar da diminuição do valor das tarifas em praças já existentes, a médio prazo, o preço de R$ 7,56 (carros de passeio) deve se tornar o valor final ainda mais elevado.
E, diante de tamanha preocupação, o GRUPO RIC mais uma vez abre as portas de seus veículos de comunicação para dar voz aos líderes e representantes da sociedade civil organizada que lutam em um movimento contra a instalação desta praça de pedágio.
Abrimos os microfones da Jovem Pan e as câmeras de nossos programas como Balanço Geral no compromisso de dar voz aos que lutam pelo bem da comunidade paranaense.
Uma região que recebe diariamente um movimento intenso de veículos, ainda mais com a chegada do fim de ano, também precisa de outro ponto de atenção: com a desativação das cancelas neste mês de novembro, o governo está preparado com equipes de atendimento e ambulâncias? A desativação das balanças para caminhões também coloca em risco a estrutura das estradas. Quem pagará esta conta mais uma vez?
Passado o maior impacto da pandemia, é preciso encontrar formas de fomentar a economia paranaense e impedir qualquer barreira que possa encarecer ainda mais os produtos destas regiões e diminuir seus recursos.
Estamos falando de 30 anos. Um impacto que pode ser histórico e atingir de forma intensa diversos setores da economia. A mobilização precisa ser feita agora, porque seus reflexos durarão por décadas.
E você, já percebeu o impacto que isso pode causar para todo o nosso Paraná? Manifeste-se a favor do Movimento Oeste Paraná!