AO VIVO: Acompanhe a votação sobre o projeto Parceiro da Escola

Votação acontece em regime de urgência, online, após invasão do prédio da Assembleia Legislativa do Paraná, nesta segunda-feira (3).

Publicado em 3 jun 2024, às 17h20. Atualizado às 17h36.
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Começou às 17h desta segunda-feira (3), a votação do projeto Parceiro da Escola, em 1ª discussão, de forma remota na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O debate foi suspenso de forma presencial na tarde desta segunda-feira após invasão do prédio por parte de manifestantes.

parceiro da escola
Votação sobre projeto Parceiro da Escola é realizado online (Foto: TV Assembleia)

No início da sessão, os deputados analisaram o requerimento da Oposição que solicitava que a votação fosse adiada. O deputado Arilson Chiorato afirmou que não havia quórum para a sessão, ou seja, o mínimo de pessoas suficientes para a votação. Por isso, a votação do requerimento da Oposição foi feito de forma nominal.

Ao todo, 39 votos foram contra o adiamento e 11 votos favoráveis. Com isso, começa a votação do projeto.

Acompanhe ao vivo a votação do projeto Parceiro da Escola:

Os professores da rede estadual começaram a greve a partir desta segunda-feira (3), em protesto contra o projeto aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana passada. Segundo o APP Sindicato, o projeto se trata de uma privatização das escolas públicas do Paraná. Já o Governo do Estado afirma que a proposta tem como intuito otimizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas mediante uma parceria com empresas com expertise em gestão educacional.

Projeto Parceiro da Escola

O projeto de lei 345/2024 pretende, de acordo com o Poder Executivo, otimizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas mediante parceria com empresas de gestão educacional. 

“O texto, que tramita em regime de urgência, permite que empresas sejam responsáveis pelo gerenciamento administrativo das escolas, além de gerir terceirizados responsáveis por áreas como limpeza e segurança. Em um primeiro momento, o governo quer implantar o modelo em 200 escolas de 110 cidades. O número corresponde a cerca de 10% da rede”, informou a Alep em site oficial.

Já o sindicato da categoria, a APP Sindicato, argumenta que o texto da proposta autoriza a terceirização de praticamente todas as escolas. “De acordo com o Artigo 3º da proposta, o programa “poderá ser instituído em todas as instituições da rede estadual de ensino de educação básica, exceto nas instituições” de ilhas, de aldeias indígenas e comunidades quilombolas, da Polícia Militar, das unidades prisionais, que funcionem em prédios que não pertencem ao governo e nas que participem do Programa Cívico-Militar”, cita o Sindicato.

“A redação não deixa dúvidas de que as empresas terão interferência na área pedagógica das escolas, revelando que é mentira a afirmação do governo de que a contratação seria apenas para fazer a gestão administrativa”, diz o Sindicato.

Antes da invasão, ainda nesta segunda-feira, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Jr., concedeu uma entrevista coletiva e afirmou que “os sindicalistas fizeram um monte de fake news sobre o projeto que está sendo votado”, relata.

“Estamos trazendo aquilo que é mais moderno para a nossa educação, justamente para ajudar o diretor e todo o sistema pedagógico poder ter mais liberdade para trabalhar e não ficar cuidando da lâmpada apagada, não ficar cuidando da descarga estragada no banheiro”, frisou Ratinho Jr.

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