Corregedoria investiga “operação” de deputado do Paraná; entenda

por Letícia Tristão
com informações de Ricardo Vilches/RICtv Record
Publicado em 24 mar 2024, às 17h43. Atualizado às 17h48.

A conduta do deputado estadual Tito Barichello (União Brasil), licenciado da Polícia Civil, deve ser investigada pela Corregedoria da PCPR.

Uma suposta operação para cumprimento de mandado judicial teria ocorrido sem o conhecimento da polícia. A ação foi divulgada nas redes sociais do parlamentar e da esposa dele, delegada Thatiana Guzella, também licenciada.

O alvo seria um homem que teria um plano contra a vida do advogado Igor Ogar.

Entretanto, o mandado de prisão em aberto era por medida protetiva não cumprida contra uma mulher cliente do advogado, e não por tentativa de homicídio contra ele.

Nas imagens do dia do ocorrido, o deputado aparece no endereço armado com um fuzil e com colete identificando a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O deputado disse à RICtv que a arma, o colete e o carro usado por eles no local eram particulares.

Corregedoria

A Polícia Civil informou que irá encaminhar a situação à corregedoria para investigação. Isso porque os servidores estão licenciados e não atuam em nome da PCPR. “Nenhuma das ‘operações’ realizadas era de conhecimento ou possuía anuência da Polícia Civil”, diz a nota.

Defesa

O advogado de defesa de Tito Barichello, Jeffrey Chiquini, afirmou em vídeo que não se fala em operação e que a atuação do deputado não foi ilegal, considerando que Tito foi verificar uma denúncia grave. Chiquini salientou ainda que qualquer cidadão pode fazer uma prisão em flagrante.

Veja a reportagem completa da RICtv sobre o caso:

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