Eleitores silenciosos e de voto útil serão decisivos!

Minuto Riva

por Guilherme Rivaroli
Publicado em 24 set 2022, às 16h01. Atualizado em: 25 set 2022 às 07h43.

As pesquisas sérias, e eu acredito nelas, não mentem: 8 em casa 10 eleitores já estão decididos em quem vão votar. O dado é fruto de uma eleição que se arrasta desde 2016, acirrada no palanque em 2018 – uma disputa que subiu ao palanque e ainda não acabou, já se vão longos anos de acirramento e polarização.

Mulheres e jovens são as meninas dos olhos, porém, veremos um votante que decidiu pleitos fora do Brasil, nos EUA, mais precisamente, no caso de Trump: o silencioso! Esse cidadão já tem a certeza da escolha, todavia, tangencia, diz votar em alguém que não seja seu verdadeiro voto ou se nega a falar. Portanto, não entra nos levantamentos. O atual mandatário sofre críticas por posicionamentos e atitude, o principal concorrente teve seríssimos entreveros judiciais. A pessoa que está silenciada teme a crítica pela decisão tomada entre os dois. Fato que comprova: quem opta pelo terceiro colocado pode mudar o voto, para terminar já a batalha, o que denota uma migração de silencioso transmutando-se no que vota para vencer: o famigerado “voto útil”.

Muitos me indagam pelo “data povo”, a capacidade de mobilizar multidões nas ruas. A lógica se inverteu: se até a última eleição o PT punha seus seguidores a estarem aglutinados, com mandos e desmandos e enroscos judiciais em que a legenda se meteu, essa chancela popular, agora, é de Bolsonaro; o eleitor deste não tem mais “vergonha” da escolha e, em ele estando no poder, a visibilidade diária proporciona isso. Já do outro lado, o séquito ou eleitor de ocasião teme a intimidação pública e nos seios de amizade e familiar mais íntimos pela escolha que fez, tendo em vista o lamaçal que o partido e os líderes do mesmo se envolveram, flagrantemente. O discurso de Lula inocente cai por terra, ao se ter o mais raso conhecimento e informação jurídicos. A terceira poderia ser uma chance de mudança, na prática, não existe.

Há pressões pela desistência de muitos concorrentes, objetivando o fim da contenda eleitoral no primeiro turno – ambos os líderes das pesquisas acreditam que podem levar no dia 02 de outubro.

O alerta deste colunista se mantém: aperte as teclas da urna por proximidade e convicção ideológica e de plano de governo.

Eleição não é campeonato para se ganhar, é escolha de presente e futuro, confiança em dias melhores, equilibrados e estáveis.

A campanha tende a se intensificar, afinal, a escolha decisiva se dá, no que diz repeito a quase metade da massa que está apta a votar, nos últimos dias de propaganda em rádio, tv e internet.

Vá às urnas com honestidade com relação aos seus critérios de vida!

Era isso!

Sorte e paz!!!

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