Após a divulgação por parte da imprensa de que o diretório nacional do PT iria intervir para que não houvesse candidatura própria em Curitiba, representantes do partido vieram a público criticar a informação. O deputado federal Zeca Dirceu (PT) foi o mais eloquente ao dizer que se o que estava se ventilando fosse verdade, estaria ocorrendo desrespeito com ele e com os demais pré-candidatos.

E após a repercussão negativa dentro da própria sigla, a reportagem teve acesso à íntegra de uma mensagem divulgada no Grupo de Trabalho Eleitoral do PT. A advogada potiguar Natália de Sena Alves, que faz parte da Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores diz que não é verdade a informação de que o PT nacional vai intervir na disputa de Curitiba.

Confira a íntegra da mensagem publicada por Natália de Sena Alves:

Foi publicado no jornal O Estado de São Paulo uma matéria onde se diz que “a executiva nacional do PT interveio no diretório municipal do partido em Curitiba” e que “a decisão sobre candidatura na capital paranaense será tomada pelo Grupo Nacional de Trabalho Eleitoral”.
Isso não é verdade.
Não existe, pelo menos até o momento em que escrevo esta mensagem, nenhuma decisão da executiva nacional do PT a respeito. Tampouco aconteceu reunião do GTE, nem presencial, nem virtual, onde se tenha adotado esta decisão.
Se tivesse tido reunião, eu teria votado contra esta decisão, e acredito que outros também.
O que existiu foi uma nota, assinado pelo coordenador nacional do GTE, senador Humberto Costa, informando ao presidente do DM do PT de Curitiba, vereador Ângelo Vanhoni, que teria havido uma “consulta à maioria dos integrantes daquele colegiado” e que, com base naquela consulta, ele Humberto encaminhou à Direção Nacional do partido a proposta de que “a tática eleitoral desse município seja discutida pelo Diretório Nacional em sua próxima reunião a ser realizada no dia 26 de março do corrente. Em razão disso solicito desde já a suspensão do respectivo processo local de definição de tática eleitoral até o pronunciamento definitivo da instância nacional”.
Ou seja: houve uma consulta a alguns, não uma decisão do GTE (que não decide, quem decide é a executiva ou DN). E houve uma proposta dele à direção, não uma decisão.
Estes são os fatos até o momento.

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14 mar 2024, às 22h31. Atualizado em: 27 mar 2024 às 17h30.
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