As árvores digitais solares permitem acesso livre à internet por meio de uma estrutura abastecida por energia solar, além de permitir o carregamento de eletrônicos
Recém-instaladas nos 16 municípios lindeiros ao Lago de Itaipu, as árvores digitais solares, que permitem acesso livre à internet por meio de uma estrutura abastecida por energia solar, já receberam mais de 170 mil acessos desde o início de seu funcionamento, em 15 de novembro do ano passado.
Árvores Digitais Solares
Instaladas em locais com grande fluxo de pessoas, as árvores são alimentadas por energia solar, por meio dos painéis fotovoltaicos localizados no topo. A energia é acumulada em baterias que carregam os celulares ou outros eletrônicos em 16 conectores. Elas também contam com Wi-Fi, podendo manter 100 conexões sem fio simultâneas.
Segundo a Itaipu, além de oferecer à população acesso a informações e entretenimento da internet, o Projeto Árvore Digital tem o objetivo de promover a integração entre o poder público e o cidadão. Por meio delas, as prefeituras podem se comunicar com a população, utilizando os e-mails oferecidos no cadastro de acesso à árvore para enviar material institucional, como campanhas de vacinação, de pagamento de IPTU, de coleta seletiva, entre outras.
Projeto ainda está no início
A expectativa é a de que esse número seja muito maior, à medida que o projeto for divulgado para a população. Até agora, apenas quatro unidades foram inauguradas oficialmente: em Santa Terezinha de Itaipu, Missal, Santa Helena e Pato Bragado. No próximo dia 17 de janeiro, serão inauguradas as árvores de Mercedes, Terra Roxa e Guaíra.
O projeto é fruto de convênio entre Itaipu e Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros e iniciou a partir de uma ação piloto implantada na Praça da Paz, em Foz do Iguaçu. Diante da ótima aceitação e benefício oferecido pelo sistema, a Diretoria de Coordenação da Itaipu sugeriu ampliar para os demais municípios lindeiros, além de instalar uma segunda árvore em Foz, localizada no Terminal de Transporte Urbano (TTU).
“É um projeto de inclusão digital e de cidadania, porque as pessoas podem entrar na internet e acessar os serviços on-line da prefeitura, por exemplo”, afirmou o diretor de Coordenação da Itaipu, Newton Kaminski. “E, como elas são abastecidas por energia solar, acabam sendo um importante meio de educação ambiental.”