Covid-19: Tecnologias conseguem prevenir contágio do coronavírus

por Carol Machado
da equipe de estágio RIC Mais, sob supervisão de Larissa Ilaídes
Publicado em 22 jun 2020, às 11h51. Atualizado em: 15 set 2020 às 07h09.

Diante da crise do covid-19, muita coisa mudou nas relações de trabalho e no modo de viver. A quarentena fez com que empresas se adaptassem ao home office e o aumento dos cuidados com a higiene no combate à disseminação do vírus também trouxe novos comportamentos.

Em meio a tantas diferenças na rotina, as inovações têm auxiliado empresas e pessoas em questão de saúde e segurança de dados. Principalmente para àqueles que precisam continuar trabalhando, como os profissionais de saúde e empresas de serviços essenciais.

Tecnologia já está instalada em diversos pontos das cidades para detectar o Covid-19

Uma solução, está instalada em aeroportos, hospitais, e demais locais com muita circulação de pessoas é a câmera termográfica. A função principal deste equipamento é medir a temperatura das pessoas, mesmo que elas estejam com máscara de proteção.

A câmera consegue fazer o reconhecimento do sintoma e emitir um sinal de emergência, personalizado por luz ou som, caso essa pessoa esteja com febre.

“A câmera é uma forma de prevenção que identifica com precisão se a pessoa está com febre, um dos sintomas da Covid-19. Se houver a instalação em todos os aeroportos e rodoviárias do país, por exemplo, além de reconhecer a doença é possível também ter um panorama em tempo real dos cidadãos que circulam com a temperatura do corpo acima da média. Também é possível identificar os fluxos migratórios das pessoas com febre. Desta forma, é possível estimar em tempo real um mapa de como está o espalhamento da pandemia no país. Para fundamentar as decisões governamentais e ajudar na melhora do cenário sanitário e econômico do país, isto é muito importante.”, explica Leandro Kuhn, CEO da L8 Group.

Outra tecnologia que otimiza a segurança para esse momento é a de reconhecimento facial, que mesmo que a pessoa esteja utilizando máscara, torna o acesso a prédios públicos, hospitais e condomínios seguro em relação ao controle de pessoas.

“Se formos pensar na situação de hospitais e prédios que abrigam empresas de serviços essenciais, o sistema substitui o acesso de trabalhadores por crachás ou pela digital e evita o contato com portas e catracas, por exemplo. É um aliado na prevenção do contágio de todos esses profissionais que têm sido essenciais neste momento que estamos vivendo” explica Eduardo Menck, especialista em segurança eletrônica.

O mesmo vale para condomínios residenciais que possui mais pessoas circulando durante a quarentena.

Além disso, a inteligência artificial do sistema de reconhecimento facial tem um grau de segurança que chega a 99,87%. Após o registro de codificação em que o rosto do usuário é detectado e tem suas informações principais extraídas, a inteligência artificial faz identificação por um processo de correspondência de dados que é exclusivo para cada usuário.

“Isso aumenta também a segurança no combate a invasões de condomínios, como temos observado durante esse período”, completa Menck.

Cibercrimes são as preocupações para quem está em home office

Não é de hoje que se fala de segurança de dados. Com o aumento do trabalho home office, empresas tiveram que buscar ainda mais proteção para circulação de dados em suas redes de computadores ou nuvem. Com essas novas oportunidades de acesso, o que não faltam são ameaças de vírus e roubo de dados.

“Só na base de dados da L8 Security, praticamente todos os nossos clientes buscaram alguma nova solução para aumentar a segurança de suas informações. Hoje somos especialistas em cibersegurança e o acesso remoto sem proteção é uma porta de fácil acesso para ataques a dados. A situação atual requer, sem dúvidas, cuidado especial por parte de empresas que querem manter suas privacidades e de seus clientes”, explica Gelásio Castilho, Diretor da L8 Security.

A principal tecnologia de segurança requisitada para esse caso é o serviço de VPN (Virtual Private Network), que é uma solução de privacidade para o sistema de rede de uma empresa. Esta tecnologia permite que o acesso à internet dos colaboradores seja feito de forma criptografada, anônima e privada.

No último mês aumentou significativamente o número de malwares, que são os softwares “maliciosos e mal intencionados” espalhados por falsas promoções e sites relacionados ao coronavírus, segundo levantamento da Checkpoint, fabricante Israelense e maior desenvolvedor global de soluções para cibersegurança que a L8 aplica.

“Muitos funcionários que ficaram inertes a esse cenário, acabam entrando em sites ou acessando campanhas maliciosas e podem gerar danos financeiros, manchar a imagem da empresa por serem vítimas de invasão no sistema. Nossos especialistas fazem exatamente essa análise e a implantação da segurança de dados conforme a necessidade de segurança de cada empresa. É sempre importante lembrar que o uso de soluções profissionais é o que garante a segurança das informações. Hoje ao acessar a internet já abrimos as portas de nossos dados para pessoas mal intencionadas”, finaliza o especialista.

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