IA é esperança de cientistas para salvar diabo-da-tasmânia da extinção
Inteligência Artificial (IA) é cartada de pesquisadores de universidade para evitar que doença se espalhe entre diabos-da-tasmânia.
O diabo-da-tasmânia podem estar extintos em até 25 anos devido a um raro tumor facial transmissível. No entanto, cientistas da Universidade da Tasmânia, na Austrália, têm uma alternativa para combater esse câncer letal: Inteligência Artificial (IA).
Os pesquisadores estão usando a IA para capturar e analisar milhares de imagens da espécie. Isso porque o objetivo é identificar em tempo real os indivíduos doentes.
O tumor facial possui duas variações distintas. Uma delas, o DFT2, detectada pela primeira vez em 2022, espalha-se pelo sudeste da Tasmânia.
Então, o projeto da universidade surge em três fases: a IA separa as imagens. Depois, determina quais espécies as câmeras capturaram. Por último, difere os animais saudáveis e os doentes.
“Usando técnicas computacionais avançadas, podemos monitorar a progressão da doença muito mais rapidamente do que um humano faria, sem comprometer a precisão”, afirmou, em comunicado, Rodrigo Hamede, da Escola de Ciências Naturais da Universidade da Tasmânia.
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Aliás, o projeto com a IA ainda conta com o envolvimento de proprietários das terras locais. Os membros da comunidade são fundamentais para criar uma rede de monitoramento.
“Quanto mais pessoas se inscreverem em nosso projeto, melhor poderemos monitorar a propagação e os efeitos do DFT2. Essa participação fornece dados valiosos, aumenta a conscientização e promove um esforço coletivo para combater o DFT2”, explica.