Inovação do agronegócio: o Brasil e sua vocação natural ao setor
O Grupo RIC recebeu nos estúdios da RIC, Jovem Pan, TOPVIEW e RIC Mais, o Gerente de Estratégia e Inovação da Cooperativa Castrolanda, Márcio Copacheski, para um bate papo sobre a inovação no agronegócio.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o PIB do setor agropecuário deve crescer 0,6% em 2019. A alta é de 0,1% para a lavoura e 3% para a pecuária. Entretanto, a expectativa da safra de soja é de 4,4% menor, o que deve impactar o desempenho até dezembro.
Inovação no agronegócio: “Brasil tem vocação natural ao agronegócio”, afirma Copacheski
Para Márcio Copacheski, o Brasil tem uma vocação natural ao agronegócio.
“A gente vive no dia a dia o agronegócio. O estado do Paraná principalmente, é um estado que o grande motor é o agronegócio, e as cooperativas agropecuárias do qual a Castrolanda é uma delas, vive isso na veia”, explica Márcio.
Segundo o Gerente de Estratégia e Inovação da Cooperativa Castrolanda, independente de como a economia está no momento, a tendência é que possamos olhar pra isso com bons olhos.
“O Brasil tende nos próximos anos se beneficiar muito desse motor grande do agronegócio no Brasil”.
Em constante crescimento, o agronegócio passa por um momento de acensão.
“O agro está em um momento de acelerar o conceito de inovação, ou seja, insere conceitos tecnológicos desde a produção dentro da porteira, nas propriedades agrícolas seja na produção leiteira, na produção agrícola, passando pela logística, pelo transporte, e até no pós colheita, chegando aos produtos na gôndola dos nossos super mercados influenciando o hábito de consumo dos cidadãos”.
O agronegócio como o motor da economia do país
Conforme Copacheski, a sociedade tem a ideia de que o agronegócio é muitas vezes visto como inimigo da sustentabilidade, da preservação ambiental e da natureza. “O que não é verdade”, afirma.
De acordo com ele, o agronegócio é primeiramente o motor da economia e ajuda na preservação ambiental
“Hoje, com o advento da tecnologia, e principalmente no estado do Paraná…com uma tecnologia simples de décadas atrás que chama plantio direto, nós praticamente resolvemos o problema da erosão ambiental, ou seja, da gente carrear solo para as fontes de água e pros rios. E o agro hoje é muito tecnológico, tem uma segurança alimentar muito grande, e isso é reconhecido mundialmente”.
No Brasil, a vocação no agronegócio é escancarada, segundo Márcio.
Dessa maneira, é importante que a população valorize o setor e o agricultor como um todo. “Desde a vestimenta que nós usamos até o nosso alimento diário, passa pelas mãos de um agricultor e do agronegócio. A gente precisa valorizar mais a nossa vocação natural. O agro, diferentemente do que é veiculado, preserva e gera riquezas para o nosso país”, alerta.
Sobre a Castrolanda
A Castrolanda é uma cooperativa formada por 877 cooperados e 3.153 colaboradores, com unidades de negócios divididas em operações agrícola, carnes, leite, batata, feijão e administração, além da parte industrial em carnes, leite, batata e cerveja.
Além das operações entre cooperado e cooperativa para suporte de sua produção agrícola, a Castrolanda possui programas com os cooperados que visam resgatar valores mais nobres do cooperativismo, junto com as necessidades de cada um desses grupos.
“Para a Castrolanda não é possível ser sustentável como cooperativa se as propriedades de nossos produtores não forem sustentáveis. E para isso trabalha temas como sucessão, gestão, investe em treinamento e desenvolvimento”, ressalta a cooperativa.
Vice- presidente da Cooperativa Castrolanda, Richard Borg. (Foto: reprodução site oficial). Por fim, a Castrolanda afirma que contribui com o desenvolvimento do município de Castro na geração de empregos, benefícios e renda, além de participar do ranking das melhores empresas para se trabalhar no Paraná, conforme o Instituto Great Place to Work®, tendo como destaques as práticas de gestão focadas na cultura do desenvolvimento de pessoas.