Táxis voadores começarão a ocupar o céu em meados da década, diz Vertical Aerospace
Por Sarah Young
LONDRES (Reuters) – Cansado de congestionamentos? Imagine um mundo onde um táxi percorre os céus e pousa no topo de um prédios para recarregar. Esta é a visão de Stephen Fitzpatrick, presidente-executivo da britânica Vertical Aerospace, e que afirma que a aeronave de sua companhia estará voando em meados desta década.
Ele não está sozinho. Alguns conhecidos especialistas em aviação acreditam que a Vertical está a caminho de tornar realidade seu plano de uma aeronave com zero emissão de carbono e capaz de transportar quase que silenciosamente quatro passageiros por uma distância de cerca de até 200 quilômetros.
A empresa de Fitzpatrick vai levantar 394 milhões de dólares em uma fusão com uma empresa de “cheque em branco” listada em Nova York. Os investidores na operação incluem American Airlines, Avolon, Honeywell e Rolls-Royce, além da unidade M12 da Microsoft. A transação deve ser concluída até o fim deste ano.
Fitzpatrick diz que voos da Vertical do aeroporto Heathrow até o distrito financeiro da capital britânica levarão 15 minutos e custarão 50 libras (68 dólares) por passageiro.
Este potencial tem atraído a atenção das empresas aéreas. Mais de mil aeronaves VA-X4 foram pré-encomendadas por clientes. O movimento enquanto companhias de aviação estão sob pressão de investidores defensores da descarbonização do setor.
Fitzpatrick teve a ideia em 2015, quando ficou horas preso no trânsito de São Paulo. Agora, analistas estimam que há mais de 100 empresas trabalhando em veículos elétricos de pouso e decolagem verticais, incluindo a Eve, da Embraer.
O VA-X4 vai começar os voos de teste no início de 2022.
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447753))
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