por Aline Cristina
com PMFI

O expressivo aumento dos casos de dengue nas últimas semanas somado ao alto índice de larvas e de mosquitos Aedes Aegypti encontrados nas residências levou Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, à situação de atenção devido à epidemia da doença. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município na quinta-feira (19). 

Com a publicação do decreto, todos os proprietários ou responsáveis por imóveis terão o prazo de três dias, improrrogáveis, para manter limpos terrenos, quintais e edificações, retirando mato, lixo e outros materiais que possam acumular água e possibilitar a criação do mosquito Aedes Aegypti. 

Caso haja verificação de denúncia ou vistoria pelas equipes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e seja constatado o descumprimento dessa determinação, aos proprietários, será aplicada uma multa de 30 UFFI (Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu – cada uma no valor de R$ 101,65) e cobrado uma taxa para que a limpeza seja feita pela administração municipal. 

Caso sejam encontrados materiais com água parada e larvas do mosquito transmissor da dengue, o valor da multa será de 70 UFFI. E, ainda, se houver nova constatação de irregularidades do mesmo tipo nos imóveis, o valor da multa poderá ser dobrado. 

Em números

De agosto de 2021 a maio deste ano, foram notificados 7.831 casos suspeitos de dengue, e 575 foram confirmados. Nas últimas duas semanas epidemiológicas, o número de notificações de casos suspeitos de dengue ultrapassou o limite esperado de 800 casos, o que leva o município ao estado de epidemia.

Em cada 100 residências vistoriadas pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), quatro delas continham focos do mosquito (larvas). Na verificação das armadilhas instaladas pelo CCZ para os mosquitos, o resultado foi ainda mais preocupante. A cada 100 residências, 19 armadilhas continham o mosquito adulto. 

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20 maio 2022, às 10h53. Atualizado às 11h15.
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