Homem que matou irmão a tiros é condenado a 17 anos de prisão

por Ana Clara Marçal
com informações de Ana Contato, da RICtv, e supervisão de Daniela Borsuk
Publicado em 18 fev 2022, às 16h35. Atualizado às 16h36.

Clayton Ramos da Silva Munhoz foi condenado a 17 anos de prisão por homicídio qualificado com motivo fútil. A vítima foi o próprio irmão, Edson Sidnei Munhoz. O júri popular aconteceu nesta sexta-feira (18), no Fórum de Londrina, norte do Paraná. O homem matou o próprio irmão a tiros durante uma briga de bar, em 2018.

“Eu não tenho muito o que falar. Só quero que ele pague pelo que ele fez, porque o que ele fez não foi certo. Nem consegui dormir direito. Tô muito emocionada. Só quero Justiça.”

pediu Sandra, a esposa da vítima.

À época do crime, Clayton se apresentou à polícia e chegou a ficar preso, mas está solto há cerca de três anos. O homicídio aconteceu em um estabelecimento do Jardim Leonor. Câmeras de segurança registraram o momento em que o homem, que chegou nervoso no bar, partiu para cima do irmão. Ele deu o primeiro tiro. Edson tentou se defender pegando um taco de sinuca, mas Clayton atirou várias vezes, na sequência. A vítima morreu na hora.

Perdi os dois filhos. Os dois eram pintores. As coisas do Clayton estavam jogadas lá, abandonadas porque, para mim, não me serve mais. O do Edson também está tudo para cá, jogado. Fiquei arrasado”,

lamentou o pai dos homens, Paulo Munhoz.

Conforme depoimento dos familiares, os irmãos se davam bem e, inclusive, trabalhavam juntos como pintores. Os dois moravam na mesma casa, mas em certo momento começaram a se desentender, segundo os parentes.

Agora, além dos 17 anos de prisão, Clayton terá um acréscimo de 10 dias, como multa. O início da pena deverá ser cumprido, inicialmente, em regime fechado.

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