Casa de Papel: empresários de Arapongas e Sabáudia são investigados por fraude a licitações

por Redação RIC.com.br
com informações do MPPR
Publicado em 25 fev 2022, às 10h41.

Quatro ações civis públicas por ato de improbidade administrativa foram ajuizadas pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), nesta terça-feira (22), no âmbito da Operação Casa de Papel. Foram citados 12 agentes públicos e privados que teriam atuado em fraudes a licitações da Prefeitura e da Câmara Municipal de Arapongas e da Prefeitura de Sabáudia, norte do Paraná.

As investigações mostram que os envolvidos constituíam empresas de fachada, integradas por sócios e familiares, com para práticas criminosas, vencendo licitações forjadas para obtenção de vantagens indevidas, entre os anos de 2013 e 2015. Nos citados, estão os ex-prefeitos de Arapongas e Sabáudia.

O MPPR pede que seja decretado liminarmente o bloqueio de valores em nome dos citados. As ações desta terça (22) foram ajuizadas pelo núcleo de Londrina do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e pela 1ª Promotoria de Justiça de Arapongas.

A Operação Casa de Papel foi deflagrada em 2020 para apurar possível prática de diversos crimes, sobretudo fraudes a licitação, dispensa indevida de licitação, falsidade ideológica e peculato.

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