por Guilherme Becker
com informações da PCPR

Membros da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Paraná (PCPR), foram às ruas na manhã desta quinta-feira (17), em busca de dois suspeitos de uma tentativa de homicídio, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. O crime aconteceu no dia 31 de janeiro, e um dos alvos dos atiradores era Camila Marodim.

A mulher ficou conhecida nos noticiários como ‘suspeita gata’ após ser apontada como uma das líderes da organização criminosa chefiada pelo esposo Ricardo Marodim, que foi executado na festa de aniversário dos filhos.

Na operação desta manhã, a PCPR já localizou dois suspeitos do atentado, que foram encaminhados a sede da DHPP. Ao todo foram expedidos quatro mandados judiciais, sendo dois de prisão e dois de busca e apreensão.

O delegado Tito Barichello comandou a operação nesta manhã e informou que um aparelho celular, de um dos investigados foi danificado no momento da prisão.

“Ação rápida, já identificamos os autores. Apreendemos celulares, inclusive um dos investigados arrebentou o celular no momento da chegada […] Ele alega que caiu com o celular, mas o celular foi quebrado, está com a placa danificada”,

destacou Tito Barichello.
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Camila Marodin escapou do atentado no dia 31 de janeiro (Foto: Reprodução/ Câmeras de Segurança)

Tentativa de homicídio contra Camila Marodin

No dia 31 de janeiro, os suspeitos se dirigiram até a rua da residência das vítimas, no bairro Sítio Cercado. Os indivíduos aguardaram Camila e um homem, identificado como Paulo Sérgio Veiga de Almeida, chegarem em casa e dispararam diversas vezes. O rapaz foi baleado e a ‘suspeita gata’ escapou ilesa.

Segundo informações apuradas pela equipe da RICtv, o homem baleado é Paulo Sérgio Veiga de Almeida, de 25 anos. Ele foi um dos detidos na operação na qual Camila foi presa em novembro de 2021, em Matinhos, no litoral do Paraná. Na ocasião, ela foi presa pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, devido a  cerca de R$ 1,3 milhão encontrados em sua conta bancária. Camila negou qualquer envolvimento com a criminalidade e, após 40 dias, deixou a cadeia para cumprir prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica. 

Camila Marodin segue presa (Foto: Reprodução / RICtv)

A suspeita gata permanece presa após descumprir 15 vezes as medidas de prisão domiciliar. Camila Marodin foi às audiências de instrução e de justificativa no Fórum de Piraquara, nesta segunda-feira (14), porém foi mantida a detenção da mulher.

17 fev 2022, às 07h33. Atualizado às 08h32.
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