Advogados de defesa e acusação comentam julgamento de Manvailer
Com início na última terça-feira (4), o júri popular de Luis Felipe Manvailer, réu do processo que investiga a morte da advogada Tatiane Spitzner, está no terceiro dia de julgamento. Até aqui, são quase 12 horas de sessões e cinco testemunhas ouvidas nos dois primeiros dias.
Durante o intervalo das sessões, nesta quinta-feira (6), no Fórum da Comarca de Guarapuava, no Paraná, os advogados da defesa e da acusação comentaram o andamento do julgamento.
Para o advogado da família da Tatiane Spitzner e assistente de acusação, Gustavo Scandelari, o laudo de necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal de Guarapuava atesta a verdadeira causa da morte de Tatiane.
“O fato que a única prova feita presencialmente no corpo de Tatiane, foi produzida pelo IML. Aquilo que a defesa alega que haveria defeitos e intervenções nos laudos, eles alegam com base em um exame foi por um perito deles em fotografias. Nenhum técnico contrato pela defesa foi ao IML, nunca. Nunca teve contato com o corpo, com laminas, com tecidos, nunca jamais. Os dois exames feito pelo IML comprovam aquilo que nós sabemos, que a causa da morte foi de asfixia mecânica e que as lesões decorrentes da queda no corpo foram causas já sem vida”,
relatou Gustavo Scandelari, advogado da família Spitzner
Já Cláudio Dalledone, advogado da defesa Luis Felipe Manvailer, comentou sobre o fato de um investigador estar no prédio na noite que acorreu a morte de Tatiane.
“Um esclarecimento do investigador que esteve em vários momentos, disse agora que estava dormindo no prédio. Uma situação absolutamente nova. Há uma mudança de trajeto. Há uma mudança afim arrumar, de concertar. Uma situação relevante, que nunca foi revelada. Coloca o investigador dentro do prédio”,
contou Cláudio Dalledone, advogado de Luis Felipe Manvailer
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