Segundo os profissionais, o recém-nascido tem microcefalia e só consegue respirar ofegando
Um bebê que nasceu sem nariz, há duas semanas, deixou os médicos de Fallujah, no Iraque, atordoados. Segundo os profissionais, eles nunca havia se deparado com esse defeito congênito e o recém-nascido só consegue respirar ofegando.
Microcefalia
Os médicos dizem que o recém-nascido tem microcefalia – uma condição em que a cabeça é menor que o normal, geralmente porque o cérebro não se desenvolveu adequadamente. A doença pode ser causada por uma anomalia genética, abuso de drogas ou álcool pela mãe ou por exposição a uma toxina ou a algum vírus, como o zika, durante a gravidez.
Imagens do bebê, que não teve o sexo revelado, foram publicadas pela organização Fallujah Birth Defects, que documenta malformações congênita na cidade, que foi fortemente bombardeada durante a guerra do Iraque.
Anormalidade rara
A organização declarou que é a primeira vez que eles se deparam com um caso de microcefalia desde que se estabeleceram em 2004. Os médicos ainda explicaram que a criança, cujo gênero não foi tornado público, vem de uma família que vive em uma área rural e tem três irmãos mais velhos normais e saudáveis.
De acordo com o The Sun, a Fallujah Birth Defects fez uma publicação em seu Facebook dizendo que a deformidade do nariz era devida a uma fissura de lábio e palato e que todo o reste em seu corpo era considerado normal.
Eles acrescentaram que o bebê só conseguia respirar ofegando já que sua família “recusou” que fosse feita uma traqueostomia na criança.
Casos semelhantes
Em outro caso semelhante, um bebê americano nasceu sem nariz, mas morreu em 2017 aos dois anos de idade.
Eli Thompson não tinha passagens nasais ou cavidades nasais – uma condição extremamente rara conhecida como arrinia congênita – que afeta apenas um em 197 milhões de nascimentos.
Ele teve uma traqueotomia para ajudá-lo a respirar com apenas cinco dias de idade e foi capaz de se comunicar através da linguagem de sinais.
Em 2015, ele teve a chance de conhecer outra criança com a mesma condição – a pequena Tessa Evans, da Irlanda, que tinha dois anos de idade na época.