Caso Henry: testemunhas importantes, babá e médicas que atenderam menino 'desaparecem'
Três testemunhas de acusação no processo sobre a morte de Henry Borel não foram localizadas para a audiência que está marcada para a manhã desta quarta-feira (6), no Rio de Janeiro. Entre elas, está a babá da criança, Thayná de Oliveira, peça-chave na investigação quando revelou que a mãe de Henry, a professora Monique Medeiros, sabia que a criança era agredida pelo então padrasto, o vereador cassado e médico Jairo de Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho.
As outras duas testemunhas são as duas médicas que atenderam o menino que já chegou morto ao hospital Barra D’Or.
Em nota, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou que a sessão continua mantida para a data marcada e que as testemunhas podem ser convocadas posteriormente. Esta será a primeira audiência para ouvir as testemunhas de acusação do processo sobre a morte do menino Henry Borel. Apenas depois desta audiência, a juíza Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital, decidirá se os réus serão pronunciados, ou seja, julgados por sete jurados escolhidos por sorteio.
O casal foi preso em 8 de abril e responde por tortura e homicídio triplamente qualificado com emprego de tortura.
Relembre o caso
Henry Borel morreu em decorrência de uma pancada forte no fígado, que provocou uma hemorragia, levando-o a óbito em poucos minutos no dia 8 de março deste ano.