Renata Muggiati foi morta em setembro de 2015; o principal suspeito é seu ex-namorado (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Pedido é baseado na falsificação do laudo de exame de necropsia

Dois médicos-legistas se tornaram réus no caso envolvendo a fisiculturista Renata Muggiati, morta em 2015. A justiça incluiu na denúncia Daniel Colman e Francisco Moraes Silva que faziam parte do Instituto Médico-Legal (IML) do Paraná.

A promotoria havia pedido a inclusão no processo com base na falsificação do laudo de exame de necropsia. O pedido foi aceito no sábado (3) pela Vara da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Curitiba.

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Renata Muggiati morreu no dia 12 de setembro de 2015. Ela estava no 31º andar de um prédio no Centro de Curitiba, no apartamento do namorado, o médico Raphael Suss Marques. Ele é acusado de asfixiar e depois jogar o corpo da atleta pela janela.

O médico, principal suspeito no caso, chegou a ser preso por alguns dias, mas uma diferença entre os laudos do IML resultaram na revogação da prisão pela Justiça.

O Ministério Público e a Secretaria de Segurança do Paraná abriram inquérito para apurar as diferenças nos dois laudos e a Justiça determinou que o corpo da fisiculturista fosse exumado.