Ferryboat de Guaratuba passa por manutenção emergencial nesta terça (02)
Quem precisou usar a balsa que faz a travessia da Baía de Guaratuba, no litoral do Paraná, nesta terça-feira (02), percebeu que um dos lados dos flutuantes – equipamento que liga a terra firma à embarcação – estava interditado. A concessonária BR Travessias, responsável pela operação, realizou o bloqueio parcial para fazer uma manutenção de emergência.
Quem passou pelo local pensou que a estrutura havia desabado, já que viu as madeiras caídas numa das laterais. Mas a concessionária explicou que não foi acidente. A BR Travessias disse que o canto esquerdo, no desembarque Caiobá-Matinhos, já tinha uma manutenção programada. Mas os técnicos perceberam que os pinos que prendem as madeiras não pareciam apertados o suficiente. Para evitar um acidente grave, decidiram antecipar parte da manutenção. Isolaram o canto esquerdo e soltaram os pinos de vez, para soltar as estruturas e madeiras.
Há quem diga que a falta de uma faixa de rolagem deixou o desembarque mais lento, justo no dia e horário em que os veranistas estavam voltando para a estrada, após o feriadão prolongado.
“Lembrando que vem atuando intensamente no sentido de recuperar as estruturas utilizadas na travessia, regularizar a prestação dos serviços, garantir a segurança e o conforto do usuário, a concessionária lamenta a situação que, embora acarrete uma indesejável lentidão, não paralisa a prestação de serviços.”,
informou a concessionária em nota.
Reclamações dos usuários
A manutenção de emergência aconteceu após meses de polêmica em relação ao serviço de travessia. Logo após a concessionária vencer a licitação e assumir o serviço, no início do ano, houve reclamação dos usuários em relação a filas demoradas e problemas nas balsas. A BR Travessias chegou a ser multada e teve que emprestar balsas da antiga concessionária para continuar o serviço, até conseguir entregar uma nova na operação, o que ocorreu na semana passada.
Porém no primeiro dia de uso, a nova embarcação já apresentou problemas. Usuários que estavam nela contaram que a balsa parecia não ter “força” nos motores para navegar e quase bateu em pedras na praia. A Agepar entrou em cena e informou que já está investigando os problemas na nova embarcação.