Polícia Civil investiga síndico acusado de usar fundo de reserva de condomínio em Bitcoins
A Polícia Civil de Londrina investiga um empresário acusado de aplicar o dinheiro do fundo de reservas de um condomínio na Gleba Palhano, na zona sul da cidade, em Bitcoins, conhecidas como “moedas virtuais”.
A reportagem da RIC Record TV apurou que o homem foi síndico do condomínio por cinco anos. Em abril, ele foi substituído por outra moradora, que descobriu que a conta bancária do prédio estava vazia. De acordo com a reportagem, foram usados R$ 1 milhão do dinheiro do condomínio em Bitcoins.
Segundo relato de moradores, o empresário, que foi síndico de 2016 até abril de 2021, aparentava ser o síndico perfeito. Ele é acusado de aplicar o dinheiro e falsificar o extrato bancário apresentado aos demais residentes do condomínio.
O Balanço Geral de Londrina ouviu o delegado que investiga o caso. De acordo com o investigador, o próprio empresário disse que fez o investimento para beneficiar o prédio.
“Ele investiu dinheiro próprio nessa modalidade, conseguindo lucro satisfatório. A partir daí, ele teve a ideia de fazer com o dinheiro do condomínio, só que sem avisar os moradores”, explica o delegado Jayme Souza Filho.
Ainda de acordo com a polícia, o ex-síndico registrou boletim de ocorrência na delegacia contra o gestor de criptomoedas, que segundo o empresário, recebeu os valores aplicados por ele, que está desaparecido. A Polícia Civil investigará a falsificação dos extratos bancários e também a apropriação indevida do dinheiro.