Principal testemunha do Caso Magó morre em hospital de Maringá
A dona da chácara onde a jovem Maria Glória Poltronieri Borges, a Magó, foi estuprada e assassinada morreu neste sábado (21). Lindalva Leonor dos Santos tinha 63 anos e estava internada em um hospital de Maringá, onde fazia um tratamento de saúde.
Ela era peça-chave para as audiências de depoimento do processo e seria ouvida no dia 24 de setembro, após vários adiamentos devido ao tratamento de saúde ao qual ela estava sendo submetida. Lindalva teria dito aos bombeiros que realizaram as primeiras buscas à jovem que Magó teria saído da propriedade, o que depois foi comprovado que era uma informação falsa.
Magó, de 25 anos, foi encontrada morta no dia 26 de janeiro de 2020 em uma cachoeira em Mandaguari, dentro da propriedade de Lindalva. Ela foi encontrada com sinais de estupro e foi morta por asfixia.
Professora de balé, a jovem era muito conhecida na cidade e sua morte gerou grande comoção, inclusive a nível nacional. O principal suspeito do crime, Flávio Campana, está preso.
Exames de DNA comprovaram que o material genético encontrado no corpo da bailarina era de Flávio. A defesa do suspeito alega que os dois tiveram uma relação sexual consensual e nega os crimes de estupro, feminicídio e ocultação de cadáver.