Polícia busca suspeito de estupro a jovem inconsciente em motel de Paranaguá
Um homem, que não teve a identidade revelada, está sendo procurado pela Polícia Civil de Paranaguá, no litoral do Paraná. Ele é suspeito de ter abusado sexualmente de uma jovem de 19 anos, no dia 10 de outubro. A jovem disse à polícia que acordou num motel ao lado de um rapaz desconhecido, porém não se lembrava de absolutamente nada.
O caso iniciou dentro do Mahle, uma casa noturna em Paranaguá, no dia 9 de outubro, um sábado a noite. A jovem contou à polícia que saiu com duas amigas. Elas conversavam dentro do bar e disse que foi a última coisa da qual se lembra.
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A partir daí, só voltou a consciência quando acordou no motel ao lado deste desconhecido, no domingo pela manhã. Ao se vestir, viu que seu shorts estava rasgado e sua bolsa com pertences pessoais havia sumido. Já chorando, percebendo que poderia ter sido violentada, pediu ao rapaz que a levasse embora.
Já em casa, ela notou que o absorvente interno que ela usava estava mais pra dentro, como se tivesse sido empurrado, o que reforçou a suspeita de abuso sexual. Com o objeto preso, ela precisou procurar ajuda médica para retirá-lo. Em seguida, a jovem deu queixa à polícia.
Imagens
Investigando o caso, a polícia consegui imagens em vídeo que mostram três rapazes levando a moça, parecendo desacordada, para fora da casa noturna. É um destes rapazes que tem mandado de prisão temporária expedido e está sendo procurado pela polícia.
Os advogados deste rapaz se pronunciaram através de uma nota oficial, informando que sequer estavam sabendo da prisão do rapaz e que o inquérito corre em segredo de justiça. Confira a nota na íntegra:
“A DEFESA de um dos investigados do caso ocorrido no Mahle Bar e Restaurante no dia 09.10.2021, informa que teve ciência do suposto pedido de prisão somente pela imprensa, o que causa enorme surpresa, visto que se trata de processo SIGILOSO.
Asseveramos que a DEFESA vem desde o início das investigações se manifestando reiteradamente pela produção de provas e diligências, colocando sempre o investigado a disposição para todo e qualquer esclarecimento das autoridades, no intuito de buscar a verdade dos fatos.”
A nota é assinada pelos advogados Paulo Henrique Gonçalves, Samir Mattar Assad e Werbevan Paes de Castro.