O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo de Morais, considerou acertada a decisão do governo federal de recriar o Ministério das Comunicações, que terá comando do deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) e genro do apresentador e empresário Silvio Santos, do SBT.
“Primeiro, considero que foi muita acertada a decisão do presidente ao recriar ao Ministério das Comunicações. A atual pandemia é reveladora da importância de privilegiarmos a conectividade e os meios digitais”, afirmou Morais, por meio de nota.
“Segundo, as expectativas com relação ao ministro Fábio Faria são as melhores. Articulado, dinâmico, agregador, o ministro certamente proporcionará uma grande contribuição ao desenvolvimento das telecomunicações brasileiras”, completou Morais.
Desde 2016, o Ministério das Comunicações foi unificado com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dando origem ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC). Esta pasta continuará com as demais áreas e sob a chefia de do ministro Marcos Pontes, militar da reserva.
Sob o Ministério das Comunicações ficam a Anatel, a Telebras e a Empresa Brasil de Comunicações (EBC). Também entrou a Secretaria de Comunicação Social, que estava vinculada à Secretaria de Governo da Presidência da República.
Em sua nota, o presidente da Anatel ressaltou que as soluções digitais têm sido impulsionadas à medida que se revelam eficazes para endereçar os mais variados desafios que a crise impõe. Na sua avaliação, o confinamento tem ensinado que custos de transação podem ser significativamente reduzidos e ganhos de produtividade logrados a partir do uso mais intensivo e inteligente de mecanismos digitais.
A declaração de Morais está alinhada com a do novo ministro, que no seu discurso de posse, hoje, destacou a necessidade de avançar no processo de inclusão digital e na implementação da infraestrutura da rede 5G. O ministro afirmou que a tecnologia permitirá um serviço de banda larga móvel de qualidade e “com impacto significativo na economia”.