Atiradores queriam explodir Prefeitura de Suzano. (Foto: Divulgação/Site oficial/Prefeitura de Suzano)
Também foi descoberto que os assassinos e um terceiro suspeito cogitaram realizar um estupro coletivo em alunas da Escola Estadual Professor Raul Brasil
Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25 anos, autores do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil em Suzano, no estado de São Paulo, planejam explodir a prefeitura do município. A informação foi dada pelo apresentador Luiz Bacci durante o programa Cidade Alerta, da Record TV, nesta terça-feira (19).
Um documento, revelado durante o programa, mostra conversas entre os dois assassinos, o adolescente que é considerado o terceiro suspeito do crime – G.V.G.O – e uma quarta pessoa. Nas mensagens, os quatro falam sobre explodir a Prefeitura de Suzano colocando bombas nos quatro pilares do prédio.
Estupro coletivo
Também nesta terça-feira (19), a polícia revelou que mensagens trocadas entre Guilherme, Luiz Henrique e G.V.G.O comprovam o que suspeito participou do planejamento da ação. Ainda durante a manhã, o menor foi apreendido e encaminhado à Fundação Casa.
Relatório técnico do Departamento de Inteligência da Polícia Civil mostra, também, as principais conversas do menor apreendido com contatos de seu telefone. No dia oito de outubro de 2018, ele teria informado sobre como seria o ataque. “A gente ia entrar na segunda aula, mas antes os nóias que ficassem ao redor da escola a gente ia executar e jogar lá pra trás da escola (sic)”, conta. “Iríamos entrar como se nada tivesse acontecido e esperar até o intervalo. Eu e o Taucci iríamos um pra cada lado, com facas, e ia executar os namorados primeiros”, continua. As mensagens expõem, ainda, descrições violentas do plano e até que eles queriam realizar um estupro coletivo de alunas da Escola Estadual Professor Raul Brasil durante a ação.
Ao saber do ataque, o menor enviou uma mensagem para o atirador Guilherme Taucci Monteiro. “Teve um tiroteio dentro da escola. Dois adolescentes e eles se mataram. Um deles tinha um machado igual ao seu. Agora eu sei que você nunca mais vai fazer aquelas perguntas chatas de ateu. Risadas. Te odeio (sic)”, falava.
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