No Paraná, atualização de rebanhos deve ser realizada até dia 30 de junho

por Aline Cristina
com informações da AEN
Publicado em 27 maio 2021, às 10h44. Atualizado às 11h05.

Termina no próximo dia 30 de junho o prazo para atualização dos rebanhos de 2021. A campanha está sendo realizada em etapa única que começou no dia 1ª de maio. A atualização dos rebanhos é obrigatória para todos os produtores rurais, independente do tipo de espécie que está sendo criada na propriedade rural.

A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) disponibilizou no site da agência, um link para que essa atualização seja realizada. É de suma importância, que os produtores realizem o cadastro com atualização para que assim, o status de estado livre da febre aftosa, sem vacinação, como explica Odete Volz Medeiros, supervisora regional da Adapar, URS Cascavel.

“ Essa comprovação é necessária para que a Adapar possa manter o cadastro atualizado e manutenção do status de livre de aftosa sem vacinação. O produtor pode ser autuado, caso não seja feito dentro do prazo.” 

Odete Volz Medeiros – supervisora regional da Adapar, URS Cascavel

Além do site, os produtores que preferirem podem fazer a atualização presencialmente em uma das unidades locais da Adapar, sindicatos rurais, ou prefeituras. Aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.

Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial o telefone para contato é (41) 3200-5007

Sem aftosa

O Paraná conquistou na manhã desta quinta-feira (27) a certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação. O novo status sanitário foi confirmado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em cerimônia virtual da 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em Paris, na França.

O Estado obteve reconhecimento nacional do Ministério da Agricultura e Pecuária em agosto do ano passado e aguardava pela validação da OIE, que também reconheceu os pleitos do Rio Grande do Sul e do Bloco I (Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso). Além da aftosa, a entidade deu a chancela ao Paraná de zona livre de peste suína clássica independente.

O último foco da doença foi confirmado, em 2006.