Avô com Alzheimer decora música feita pelo neto em sua homenagem; assista!

Publicado em 1 dez 2019, às 00h00.

O avô do cantor Lucas Laupold decorou a música feita pelo neto em sua homenagem e gravou um vídeo com ele, que parou a web. Apelidado de ‘Avô Cabelo’, o idoso conseguiu decorar a música mesmo com Alzherimer (assista abaixo).

Segundo o jovem, a maneira que ele conseguiu lidar com o diagnóstico e Alzherimer do avô foi compondo. “Pensei em fazer uma música que ele nunca esquecesse de mim. Eu compus e cantei para ele algumas vezes…aí, escutei ele cantarolando o refrão e não acreditei“, disse emocionado.

‘Avô Cabelo’ decora música feita pelo neto e viraliza nas redes sociais

Com mais de 200 mil curtidas e 80 mil compartilhamentos no Twitter, o vídeo do cantor e compositor já foi compartilhado por celebridades como Marília Mendonça e Maísa. Assista abaixo e se emocione!

 

Rapper tem música que fala sobre doença de maneira poética

Neste ano, o rapper Marcello Gugu compôs uma música que também fala sobre o Alzheimer. ‘Onde morrem os elefantes?’ conta a história real da avó e da tia de Gugu de maneira poética.

“Nessa hora, se percebe que Alzheimer é quando o jogo da memória se transforma em quebra cabeça; As palavras vão brincar de esconde esconde e  nenhuma lembrança volta pra salvar o mundo; É quando os tempos verbais deixam de existir”, diz trecho de música.

O nome da música tem relação com o ditado popular ‘memória de elefante’, já que os animais tem grande capacidade de armazenar informações. Para o rapper, o alzheimer é onde morrem os elefantes porque acaba com a capacidade de memória da pessoa diagnosticada com a doença.

O que é o Alzheimer?

Segundo o Ministério da Saúde, a Doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.

A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles.

Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

*Esse conteúdo foi elaborado a partir de matéria publicada originalmente no R7