Caso Andressa: Autor de crime é condenado a mais 33 anos de prisão
Valdecir José do Prado foi condenado há mais de 33 anos de prisão pelo assassinato e estupro de Andressa de Brito de Souza, encontrada morta na Vila Cajati, área rural de Cascavel. O veredito foi dado no fim da tarde de quinta-feira (17).
A sentença foi de 33 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e estupro.
O acusado que negou o crime quando foi preso, diante das provas apuradas durante o processo, acabou confessando em plenário.
“Durante o júri ele confessou o crime, disse que matou a vítima, porém negou que estuprou Andressa. Mas o laudo pericial foi extremamente preciso, assim como o exame de necropsia, que mostrava que a vítima sofreu violência sexual.”
Ricardo Augusto Pegolo – advogado de acusação
Andamento
O júri que era para ter acontecido em abril, foi prorrogado para que o exame de DNA estivesse nos autos, com o resultado a nova data foi marcada para quinta-feira (17). A defesa incluiu um laudo pericial que comprova que Andressa teria sido estuprada pelo acusado, antes de morrer.
O homem acusado pelo crime foi detido pelas equipes da Delegacia de Homicídios de Cascavel, cinco dias após o crime.
O crime chocou toda a comunidade por tamanha brutalidade.
Sobre o crime
O homicídio foi registrado na área rural de Cascavel. A vítima morava com o filho, o marido e o cunhado, entretanto na tarde desta sexta-feira Andressa estava apenas com a criança na casa. O conjunto residencial é formado por aproximadamente 45 casas.
De acordo com a polícia um homem chegou à residência a pé e cometeu o crime dentro do local. Andressa foi encontrada morta com golpes de faca. A criança, que foi encontrada enrolada em cobertores, estava com ferimentos na região da cabeça e foi levada para a UPA.
Após cometer o crime, o homem saiu do local e fugiu por uma área de mata, mas foi localizado pela polícia, cinco dias depois.
Na época, ele negou o crime.