Caso Tatiane Spitzner: confira como foi o terceiro dia de júri de Manvailer

por Giselle Ulbrich
com informações de Daniela Borsuk, direto de Guarapuava
Publicado em 6 maio 2021, às 22h22.

O terceiro dia do júri de Luis Felipe Manvailer, acusado da morte da advogada Tatiane Spitzner, teve momentos de cenas fortes mostrada na sessão, da saída da família da advogada no plenário e de informações novas que até então não tinham surgido em momento nenhum da investigação e do processo.

Nesta quinta-feira (06), foram mostradas imagens, sem nenhum tipo de filtro ou borrado, do corpo de Tatiane no IML, além de imagens de câmeras de segurança do prédio onde tudo aconteceu, em Guarapuava. Nas filmagens aparece Luis Felipe carregando o corpo pelo elevador.

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A promotoria avisou os familiares que as cenas seriam fortes e, por isto, os parentes de Tatiane se retiraram, enquanto as cenas eram mostradas. Da família dela estavam no Tribunal os tios e primos. O pai, a mãe e irmã decidiram não assistir ao júri.

Depoimento de oito horas

A primeira testemunha a ser ouvida nesta quinta-feira – a sexta do júri – foi o investigador de polícia Marco Aurélio Jacó, que estava na sessão de homicídios de Guarapuava na época e apurou as circunstâncias da morte de Tatiane Spitzner. O ponto mais importante de sua fala foi esclarecer sobre as câmeras de segurança do prédio onde o crime ocorreu.

O interrogatório de Marco durou oito horas e ele fez uma revelação que até então ninguém sabia. O policial estava no prédio quando o crime aconteceu, pois ele dormia na casa de sua namorada, que mora lá. Porém ele alegou que não ouviu absolutamente nada, já que Tatiane e o marido moravam no quarto andar e sua namorada morava no décimo.

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Pela manhã, o investigador foi interrogado pela promotoria do Ministério Público do Paraná (MPPR) e pelos advogados da família de Tatiane, que são assistentes de acusação. A tarde, Marco foi interrogado pela defesa do réu.

Chefe do IML

No fim da tarde, depois do interrogatório de Marco, o juiz fez mais um intervalo. Depois disso, o próximo a ser interrogado foi o chefe administrativo do IML de Guarapuava, Obadias de Souza Lima Júnior.

Ele é considerado uma testemunha bem importante no processo, já que foi ele quem pediu que o corpo de Tatiane voltasse ao IML, depois de ter ido para a funerária, para ser realizada uma nova necropsia, a que revelou a possibilidade de homicídio contra a advogada.

O principal assunto de que ele foi interrogado foi sobre o trajeto do corpo de Tatiane do IML para a funerária e depois novamente ao IML, para ser feito o novo exame de necropsia.

Até o fechamento desta reportagem, o júri ainda estava em andamento. Em breve, novas inforamções.

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