Conscientização e monitoramento de preços são essenciais durante a Black Friday

por Leonardo Pedrollo
Com supervisão de Larissa Ilaídes
Publicado em 25 nov 2020, às 15h07. Atualizado em: 5 out 2022 às 13h13.

Final de semana de Black Friday e muitos brasileiros começam a se preparar para investir nas compras, aproveitando os descontos propostos, e assim adiantar as compras de Natal ou ainda investir em mudanças na casa. Mas quem quer aproveitar o período para realizar alguma compra, deve prestar atenção com as promoções e avaliar, de fato, se é necessário esse investimento.

De acordo com a professora de Direito do Consumidor e coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica do UNICURITIBA, Andreza Cristina Baggio, o comportamento do consumidor brasileiro tem um outro perfil, distinto do americano, que se beneficia com a Black Friday.

“Quando é realizado um empréstimo ou um financiamento no Brasil, o consumidor pouco está interessado no valor que vai pagar de taxa de juros, o brasileiro é muito imediatista em relação aos hábitos de consumo. Se a parcela cabe no bolso, resolvo meu problema”, avalia.

Uma pesquisa do Google feita pela Provokers em setembro deste ano, divulgada pela revista Exame, apontou que 40% dos brasileiros pretendem fazer as compras da Black Friday apenas no ambiente virtual, 7% a mais que no ano passado. Além disso, segundo o levantamento, dos consumidores que planejam fazer compras neste dia, seja em lojas físicas ou virtuais, 82% afirmou que pretende pesquisar on-line antes de fechar negócio.

E nesse caso as promoções da Black Friday acabam animando o brasileiro, no sentido de aproveitar o 13º. salário e a proximidade com o Natal.

“De fato, não existe uma redução real no valor do produto que valha a apena o investimento, a Black Friday brasileira acontece com o intuito de aproveitar o impulso do consumo”, alerta Andreza.

“Caso exista a real necessidade da compra, e a pessoa venha pesquisando o valor durante um determinado tempo, a aquisição é justificada”, explica Andreza. Segundo a professora, é necessário que o brasileiro aprenda a monitorar os valores do que quer consumir, sem cair nas armadilhas publicitárias. “A publicidade é massiva e maciça, e para onde olha, existe uma ação de Black Friday”, enfatiza.

Para o diretor da HomeCarbon Energy Solutions, Rodrigo Lagreca, vale o alerta de qual o objetivo que o consumidor tem de fato: economizar no momento da compra, com um preço mais baixo ou ter uma economia dissolvida durante todo um período, por exemplo, de 12 meses e ainda com a possibilidade de monitoração de valores.

“É o caso da solução que lançamos no mercado, o Energia das Coisas, onde existe um aporte inicial do consumidor na aquisição do aparelho, no entanto o benefício que a pessoa tem com a conta de luz, durante 12 meses, no entendimento do gasto é compensatório, pois o consumidor consegue perceber como o consumo de energia de fato acontece”, explica.

Andreza ainda reforça que o momento que vivenciamos é para agir com parcimônia, pois de fato, ninguém consegue prever a economia para o próximo ano.

“Ainda estamos com uma situação, não apenas brasileira, mas mundial de incertezas em relação a pandemia e o rumo que ela tomará nos próximos meses”, alerta.

Para Lagreca, o momento é de planejar os custos e se adaptar. “Sentimos em 2020 um choque muito grande no início da pandemia. Investimos, criamos, e nos adaptamos. Agora, é hora de aproveitar o momento e investir num planejamento financeiro para os próximos meses, monitorando os custos de nossas ações”, reforça.

Energia das Coisas

E nessa proposta de controle dos custos, Lagreca explica a respeito do lançamento da empresa, o Energia das Coisas.

“A solução é benéfica, não apenas ao consumidor residencial, como também ao comercial. É uma excelente alternativa, podendo ter uma economia de 10% a 30% ou mais, dependendo do seu engajamento nas ações de eficientização escolhidas”, enaltece.

Segundo o diretor, o mais importante, além da economia propriamente dita, é o consumo inteligente que os colaboradores passam a executar, além de aprender conceitos de eletricidade e aprender os benefícios de comprar equipamentos corretos que possuam o selo PROCEL.

“Além do que, com o aplicativo, o consumidor passa a entender quanto custa o tempo do uso do chuveiro elétrico, do aquecer e descongelar alimentos no micro-ondas, e o custo de se manter o ar-condicionado ligado. Quanto mais acompanhar o consumo e notificar o sistema, mais inteligente o monitoramento se tornará e mais ajustado a interpretar o consumo”, pontua.

Outro fator a ser levado em conta, segundo Lagreca, é que o consumidor considere a eficiência energética dos aparelhos eletrônicos antes de realizarem as compras na Black Friday. “A compra, não apenas aliada ao menor preço, pode compensar a economia na conta de luz ao longo dos anos”, pontua.  Segundo o diretor, uma compra levada por impulso na aquisição de um novo eletrônico pode ter um impacto considerável na conta de luz de uma residência.

O Energia das Coisas, solução recém lançada pela HomeCarbon, possibilita que o próprio cidadão possa controlar, por meio de aplicativo, o uso da energia em sua casa ou comércio. Além da possibilidade de economia, a solução promove a conscientização e a mudança de hábitos de consumo, indicando ações sustentáveis ao redor do tema.