Quarentena: consumo de água em casas do Paraná cresce 11%
De acordo com a Sanepar, houve uma intensificação das ações de limpeza nas residências do estado, além de claro, temperaturas mais elevadas e estiagem prolongada.
Consumo de água nas casas do Paraná cresce 11%; dados são um comparativo entre abril de 2019 e abril de 2020
Os dados divulgados pela Sanepar são um comparativo entre abril de 2019 e abril de 2020.
Em algumas cidades, o índice ultrapassa a média, como por exemplo em Piraquara, onde o aumento do consumo residencial foi de 17,58%, e Fazenda Rio Grande, com 16,48%.
Além disso, um levantamento feito pela Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), aponta que nas cidades que mantêm serviços municipais de saneamento o consumo de água aumentou em média, 24% desde o início da pandemia.
A Assemae informa ainda que, nos três estados da região Sul, os reservatórios de água estão com 30% de sua capacidade, o que colocou em situação precária o abastecimento de 450 municípios nos três estados.
Paraná enfrenta estiagem severa
O Paraná luta atualmente contra uma estiagem severa e a redução drástica da vazão de rios e poços.
Conforme o Governo do Estado, as situações mais graves no abastecimento de água são em Curitiba e Região Metropolitana, onde já foi implantado rodízio em meados de março.
Na região Oeste, também foi adotado rodízio em Medianeira, Palmas, Santo Antonio do Sudoeste, Pranchita, Laranjeiras do Sul e Pitanga.
No Norte, em 18 sistemas a vazão de rios e poços caiu em torno de 80%, o que levou a Sanepar a reforçar o abastecimento com caminhões pipas em cidades do Vale do Ivaí, Vale do Paranapanema e Norte Pioneiro.
Por fim, a Sanepar mantém um protocolo de gestão de crise que inclui uma série de medidas de reforço da produção, reservação e distribuição de água visando diminuir o impacto da estiagem severa no Paraná: aceleração de obras em andamento, execução de obras emergenciais e campanhas de uso racional da água estão entre essas medidas.