O aparecimento de doenças como conjuntivite, varicela, alergias e intoxicação alimentar se torna mais frequente no litoral durante a temporada de verão pelo calor e grande circulação de pessoas. Monitoramento estabelecido pela Secretaria de Estado da Saúde desde o segundo semestre do ano passado registrou aumento no número de casos de doenças diarreicas. Entre novembro e dezembro, foram registrados 1.602 casos, enquanto em julho e agosto foram 644.

Essas doenças se proliferam basicamente por falta de cuidados com a higiene das mãos. Para preveni-las, a Secretaria orienta, por exemplo, a evitar compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, talheres, copos, garrafas, latas. Principalmente, deve-se lavar as mãos antes e depois de trocar fraldas, ao chegar da rua, andar no transporte coletivo, antes e depois de comer, beber e preparar alimentos, após ir ao banheiro, ler jornais e revistas, em locais públicos, tossir ou espirrar, antes ou depois de atender pacientes e várias vezes durante o trabalho.

Outra recomendação é manter os ambientes arejados e as janelas abertas e evitar locais fechados e aglomerações. “Também é necessário observar a procedência dos alimentos, tanto nas barracas de rua quanto nos estabelecimentos”, destacou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

Meningite

Outra doença típica dessa época, que historicamente registra sensível aumento no litoral, é a meningite viral. Ela é resultante de vírus que circulam no meio ambiente e também pode ser prevenida com bons hábitos de higiene. Os sintomas da meningite viral são dor de cabeça muito forte, febre ou calafrio, dor na nuca, náuseas e vômito. Em crianças também podem ocorrer convulsões e moleiras inchadas. “Ao menor sinal de qualquer sintoma o ideal é o paciente procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua casa”, enfatizou a chefe do departamento de controle de agravos estratégicos, Miriam Woiski.