Descartar lâmpadas fluorescentes em lugares inadequados, além de ser um perigo para a saúde e para o meio ambiente, é um problema nacional.
A preocupação com o destino deste tipo de lixo tóxico, especialmente as lâmpadas que contêm mercúrio, é tema de estudo do governo federal, com base na Lei de Resíduos Sólidos, e as empresas que fabricam ou importam este tipo de produto.
Segundo dados recentes, das 290 milhões de unidades vendidas por ano no Brasil, aproximadamente 95% são descartadas de forma inadequada.
Como as lâmpadas têm mercúrio, um metal altamente tóxico, contaminam o meio ambiente se forem parar nas ruas ou lixões. Uma lâmpada fluorescente de 32 watts tem potencial para poluir 30 mil litros de água.
Em Curitiba, entretanto, há 14 anos a população é orientada e incentivada a realizar o descarte correto das mesmas. O serviço de coleta especial de Lixo Tóxico é executado desde setembro de 1998.
Coleta – Funciona assim: um caminhão permanece a cada dia do mês (de segunda a sábado) nas proximidades de um dos terminais da cidade, conforme calendário específico divulgado no site da PMC e Central 156, no período das 7h30 às 15 horas.
Ali são recebidos, além de lâmpadas, pilhas e baterias, embalagens de inseticidas, medicamentos vencidos e óleo de fritura.
”O quantitativo de lâmpadas recebidas corresponde a 25% de todo material coletado”, explica Eliane Train, do departamento de Limpeza Pública da secretaria municipal de Meio Ambiente.
Ela informa que todo o material recebido é encaminhado para o aterro industrial onde é submetido a tratamento e disposição final adequados.“Após a descontaminação (remoção do mercúrio), as lâmpadas fluorescentes são encaminhadas para reciclagem do vidro e alumínio”, diz Eliane.
Eliane lembra que em 2010 foi publicada a Lei Municipal 13.509/2010 que segue as mesmas diretizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A mesma estabelece que quem comercializa o material deve implementar pontos de coleta, posteriormente encaminhar ao fabricante para que dê tratamento e disposição final adequada, reutilize ou reinsira no processo de fabricação.
”O dano ambiental gerado pelo descarte incorreto de lâmpadas é grande, mas o dano à saúde é muito maior”, ressalta Eliane. Por isso, é importante que cada cidadão faça a sua parte, utilizando o serviço de coleta de Lixo Tóxico, oferecido pela Prefeitura.
“A ideia da Política Nacional de Resíduos é implementar a responsabilidade compartilhada, ou seja, todos os envolvidos no ciclo de vida do produto devem assumir a sua parcela dessa responsabilidade”, diz Eliane.
Confira em qual terminal o lixo tóxico domiciliar pode ser entregue neste mês de março ou clique aqui e acesse a tabela completa:
Sábado, 10 – Fazendinha
Segunda-feira, 12 – Caiuá
Terça-feira, 13 – CIC
Quarta-feira, 14 – Portão
Quinta-feira, 15 – Campina do Siqueira
Sexta-feira, 16 – Campo Comprido
Sábado, 17 – Santa Felicidade
Segunda-feira, 19 – Terminal Guadalupe
Terça-feira, 20 – Praça Rui Barbosa
Quarta-feira, 21 – Terminal SITES, que fica na rua Padre Germano Mayer
Quinta-feira, 22 – Cabral
Sexta-feira, 23 – Boa Vista
Sábado, 24 – Santa Cândida
Segunda-feira, 26 – Barreirinha
Terça-feira, 27 – Bairro Alto
Quarta-feira, 28 – Capão da Imbuia