É tão divertido brincar com o Face App, só que não.
Pandemia de Covid 19, protestos legítimos de centenas de norte-americanos pelo assassinato covarde de George floyd por policiais, oportunismo de grupos políticos dos Estados Unidos,como a ANTIFA distúrbios da esquerda latino america tentando criar o caos para derrubar governos de direita e centro direita eleitos democraticamente e com vitórias esmagadoras nas urnas e o mês da diversidade e do Orgulho LGBTIAQ+ (Meus Deus, qualquer dia precisarei dedicar uma linha toda nos artigos só para me referir a comunidade gay). Tudo muito conturbado.
As pessoas entrando no estágio de comportamento de quarentena onde já fizeram de tudo para se distrair e já arriscam a sair para rua só para ter um pouco de convívio social procuram algo para fazer. Mas o que mais podem fazer para se distrair?
E que tal brincar com o Face App? Lá a gente pode brincar com a aparência, conseguir uns cliques nas redes sociais, usar aquela nova função que a gente pode trocar de gênero e ainda apoiar o mês da diversidade. Baita ideia né? A princípio foi mesmo. Famosos e anônimos do mundo todo passaram o mês de Junho de 2020 brincando, se expressando utilizando a função e postando nas redes sociais. Principalmente no Instagram. Aí você pensa: É tão divertido brincar com o Face App, só que não. Para entenderem do que eu estou falando, vamos voltar no tempo e fazer uma ordem cronológica
O Face App é um aplicativo que surgiu em 2016 e já se meteu em confusão. O app tinha como finalidade tornar as pessoas mais atraentes em fotos e assim ficava legal postar nas redes sociais. O interessante é que pessoas negras ao usarem o aplicativo apareciam como caucasianos depois de usar a função. Ou seja, configurar em crime de racismo. Depois de um desdobramento conturbado do processo nas cortes norte americanas a empresa, Wireless Lab, dona do aplicativo Faceapp foi inocentada.
Em 2017, nova polêmica envolvendo o aplicativo por conta de coleta de dados de milhões de norte-americanos que supostamente acabaram em poder da empresa de BI Cambridge e do Facebook. Existe um processo na corte-norte americana que investiga a possível venda desses dados para os responsáveis pela campanha do então candidato à presidência da república Donald Trump. Já estamos em 2020 e essa história ainda não foi completamente esclarecida.
2018, Faceapp trás uma nova função, viraliza em julho quando as eleições em importantes países da América Latina, Brasil, Venezuela, Colômbia, Costa Rica, Paraguai e México.
No Brasil a eleição presidencial está mais polarizada do que nunca e o então candidato Jair Messias Bolsonaro está cada vez mais abrindo vantagem perante seus concorrentes,mesmo parte da imprensa dizendo que Haddad, candidato do PT e Ciro Gomes do PDT estarem em um possível segundo turno.
2019 Face app traz uma função de envelhecimento entre outras aplicações que viralizam nas redes sociais, com a vitória de partidos de centro direita e direita nas eleições da maior parte das eleições presidenciais latino americanas em 2018, a esquerda perdedoras nas urnas por seu autoritarismo, corrupção ao extremo, ações completamente populistas e que geraram mais miséria aos povos de seus países começam a organizar atos de violência e quebradeira nos países de governos de direita. Aqui não foi muito diferente,mas devido a popularidade do presidente Jair Bolsonaro em 80% não houve muito exceto.
De volta a 2020 o Face App voltou a viralizar as redes sociais lançando uma nova função de mudança de gênero no mês de maior efervescência política e quando a comunidade LGBTIAQ+ está mais ativa do que nunca por conta do mês da diversidade. E claro que no meio de milhões de manifestações de apoio ao mês da diversidade, se mistura pontos políticos estrategicamente introduzidos pela esquerda que em união de partidos políticos brasileiros que perderam as eleições presidenciais de 2018 no Brasil, o tema política acaba se misturando com uma causa nobre como o respeito a todos, independente de quem sejam. Cenário perfeito para a nova função do Face App ser lançada. Aí vocês podem dizer que uma estratégia de vendas da Wireless Lab não pode ser comparada a uma situação política e social que estamos vivendo desde 2016.
É teria sentido se a empresa russa, fundada pelo engenheiro de software russo, Yaroslav Goncharov, não tivesse uma série de atitudes muito suspeitas que envolvem coletas de dados e apropriação vitalícia com direito a fazer o que quiserem sem as pessoas poderem fazer nada e sempre acontecer uma viralização das novas funções do app sempre que existem situações turbulentas na política mundial.
Para provar meu ponto e não me ater apenas nas minha interpretações fui buscar matérias na grande mídia e encontrei um artigo da revista Veja bem interessante que quero compartilhar aqui,pois vai levar a vocês caros leitores a uma reflexão mais sofisticada de tudo abordado nesse tema e fugir de armadilhas.
Segundo o artigo da revista Veja de acordo com o analista sênior de segurança da Kaspersky, Fabio Assolini, o app não possui nenhum item malicioso. No entanto, pelo fato da tecnologia de reconhecimento facial que permite as edições na face ser uma ferramenta de reconhecimento facial que é usada principalmente para autenticação de senhas, o usuário deve ter bastante cuidado ao usar o app e compartilhar suas imagens com terceiros.
Também de acordo com o analista a empresa Wireless Lab coloca em seu termos de uso um texto genérico que a princípio protege os usuários do Face app de ter seus dados divulgados,mas diz que não se responsabiliza de seus parceiros comerciais, empresas de comunicação que atendem milhares de empresas pelo mundo de utilizarem os dados dos usuários a fim de se seus clientes se comunicarem com milhões de futuros clientes. No mesmo termo de uso, a empresa diz que coleta os dados dos dispositivos dos usuários do app como sites navegados, fotos da biblioteca dos celulares, preferências, fotos com os filtros entre outras informações e utilizar como acharem melhor. Inclusive coletam dados das redes sociais das pessoas, ou seja, se você tem Facebook, Instagram ou qualquer outra rede, ao aceitar os termos de uso está legalmente passando todas a sua vida para uma empresa que irá comercializar como bem entender. Exemplo: partidos políticos, empresas de comunicação, empresas de coleta e análise de BI, partidos políticos, serviços de imigração, serviços de inteligências, falsificadores de documentos, grupos terroristas, quadrilhas que roubam dados bancários ou qualquer coisa que possa ser para o bem ou para o mal. Tudo isso com a sua autorização e livre de qualquer possibilidade da Wireless Lab e seus parceiros ou clientes serem processados. E novamente eu volto a falar, o app viraliza sempre que existem eleições nos principais países do mundo e existem turbulências políticas e sociais. Já pensaram partidos políticos com todas as suas informações em seu poder? Você passa a ser um instrumento nas eleições.
Então caros leitores tomem muito cuidado porque você pode ser mais uma vítima da Face app. E aí, continua achando que esse aplicativo é somente diversão?