Ex-policial admite em carta ser serial killer procurado pela polícia na década de 1980

por Caroline Maltaca
com informações do The Mirror e supervisão de Giselle Ulbrich
Publicado em 1 out 2021, às 19h01.

O corpo de um ex-policial, de 59 anos, foi encontrado na cidade de Grau-du-Roi, na França, com sinais de que ele havia cometido suicídio. Com ele, a polícia local encontrou uma carta o qual ele afirma ser Le Grêlé – um serial killer suspeito de ter praticado uma série de estupros e assassinatos nas décadas de 1980 e 1990.

De acordo com as informações apuradas pelo The Mirror, o corpo do suspeito foi encontrado na quarta-feira (29). Na carta, o ex-policial se descreveu como “não muito bem de vida” na época dos assassinatos. Para a imprensa local, o motivo dele ter cometido suicídio foi as autoridades terem o ordenado a comparecer perante um juiz.

“Admito ser um grande criminoso que cometeu atos imperdoáveis ​​até o final da década de 1990”.

Histórico

Uma das vítimas do possível suspeito foi Cecile Bloch, de 11 anos. Ela foi dada como desaparecida por sua mãe, após a criança não voltar para casa para almoçar, em 5 de maio de 1986. Seu corpo parcialmente nu foi encontrado mais tarde sob um tapete velho, em um porão, e as evidências sugeriam que ela havia sido estrangulada, esfaqueada e estuprada.

Le Grêlé também foi relacionado às mortes de Gilles Politi, de 38 anos, Irmgard Müller, de 20, e Karine Leroy, de 19. A origem do apelido do assassino surgiu porque “Le Grêlé” significa “o homem com cicatriz”.