Homem leva jovem a estupro coletivo para pagar sua dívida com drogas
Daniel Kilbee, de 38 anos, foi acusado nesta segunda-feira (12) de levar uma jovem adolescente para um estupro coletivo para pagar suas dívida com drogas.
Entretanto, este não é o único crime que Daniel responde.
Homem leva jovem a estupro coletivo e é condenado a prisão perpétua
No passado, o homem já recebeu uma sentença de prisão perpétua após ser acusado de abusar sexualmente de seis vítimas entre 1997 e 2015, incluindo uma criança de dois anos, que teve o estupro filmado pelo criminoso.
Ao ter conhecimento que estaria sendo acusado novamente, ele negou tudo, e disse que inclusive estava chocado com o crime. Mas a afirmação de Daniel não convenceu o júri.
No julgamento do caso, todos os indivíduos presentes ficaram sabendo que Daniel havia se aproveitado da vítima antes de a levar a um estupro coletivo, que teria sido cometido por ele e outro homem não identificado, em uma casa em Oxford.
Conforme o que aponta as investigações, no dia do crime a jovem foi levada por Daniel a um endereço, e lá a garota foi forçada a praticar atos sexuais antes dos dois indivíduos se revezarem para cometer o estupro.
Além disso, a investigação também apontou que os criminosos abusaram da adolescente simultaneamente, e tudo isso para pagar uma dívida de drogas.
Logo depois de violentar a vítima, Daniel a ameaçou e ordenou que ela não contasse o crime a ninguém.
Durante o julgamento na segunda-feira, a adolescente falou como se sentiu ameaçada pelo homem.
“Na época eu me senti ameaçada e acreditei que como ele era um adulto, ninguém acreditaria em mim. Me senti envergonhada com as ações, e acreditei que poderia ter culpa de alguma forma”.
Advogado defende criminoso e alega que ele tinha problemas
Para defender Daniel, Allen Wellington compartilhou detalhes de seu passado como uma maneira de explicar as ações. “Ele teve uma lesão na cabeça durante uma acidente de motocross em 2000, o que o causou danos no lobo frontal. Sua mãe sofria de transtorno de personalidade e ela era alcoólatra”, alegou o advogado.
Além disso, a defesa ainda alegou inúmeros outros motivos em uma tentativa de justificar os erros do homem, inclusive que ele havia sido abusado mentalmente.
Nada disso adiantou.
Para o juiz, o que a adolescente passou não tem explicação.
“Não há absolutamente nenhuma dúvida de que este réu é perigoso”.
Por fim, Daniel foi sentenciado a prisão perpétua por todos os crimes cometidos, e antes mesmo de tentar algum tipo de liberdade condicional, ele deve esperar pelo menos 15 anos.
