A suspeita é de que a médica e chefe da UTI do hospital, Virgínia Soares de Souza, presa nesta terça-feira (19), tenha antecipado a morte de pacientes em estado terminal na UTI do Hospital Evangélico.

A princípio se falou em eutanásia, que é quando a morte ocorre com consentimento do paciente. De acordo com a delegada do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa), Paula Brisola, a linha de investigações é sobre antecipação da morte, que é caracterizada por homicídio.

Após a deflagração do processo que culminou na prisão da médica, surgiram relatos de ex-funcionários do hospital de que a prática do desligamento de aparelhos de doentes terminais, do SUS, era comum na UTI geral do Hospital Evangélico. Sempre por decisões tomadas por Virgínia.

O processo ocorre sob sigilo de justiça. Por isso não foram divulgados números de vítimas ou de mais pessoas envolvidas no caso.