Mais 14 lotes de cervejas da Backer estão contaminados, diz Agricultura

por Guilherme Becker
com informações do Estadão
Publicado em 18 fev 2020, às 00h00.

O Ministério da Agricultura informou nesta terça-feira (18), que os resultados mais recentes de análises feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/MG) mostram que mais 14 lotes de cervejas produzidas pela empresa Backer estavam contaminados com etilenoglicol e/ou dietilenoglicol, de 55 amostras coletadas.

Os lotes contaminados foram produzidos entre julho de 2019 e janeiro de 2020. As amostras impróprias para consumo são:

  • Belorizontina
  • Backer Pilsen
  • Backer Trigo
  • Brown
  • Backer D2
  • Capixaba
  • Capitão Senra
  • Corleone
  • Fargo 46
  • Layback D2
  • Pele Vermelha
  • Três Lobos Pilsen

“O Ministério da Agricultura ressalta que o caso envolvendo a contaminação por etilenoglicol e dietilenoglicol em cervejas da empresa Backer é um evento isolado e que não coloca em risco a segurança das demais cervejas nacionais, sejam elas produzidas por estabelecimentos de grande ou pequeno porte”, afirmou a pasta em nota.

Cervejas contaminadas

Ao todo, o Brasil tem 5.695 estabelecimentos produtores de bebidas. Durante as investigações sobre a contaminação da cerveja Backer, foi coletada mais de uma centena de amostras de diversas marcas, sendo que de 74 amostras, todas deram resultado negativo para a presença de produtos tóxicos (dietilenoglicol e monoetilenoglicol), que não devem estar na composição da cerveja e foram encontrados nas marcas da Backer.

“Também não foram detectados esses contaminantes nas matérias-primas para a produção de cerveja ou no reservatório de água que abastece a empresa”, informou o órgão do governo.

O Ministério da Agricultura informou que a Backer continua fechada, cautelarmente, até que comprove que promoveu as alterações necessárias em seu processo produtivo e equipamentos, para garantir a segurança dos produtos elaborados.