Maringaense cria primeira máquina do país capaz de transformar veículos em sucata em 2 minutos

por Caroline Maltaca
com informações da RIC Record TV Maringá e supervisão de Rodrigo Sigmura
Publicado em 6 ago 2021, às 16h10.

O maringaense Jardel Francisco Pinto criou uma máquina capaz de transformar veículos apreendidos em sucata em um tempo recorde. Em apenas dois minutos, a equipe de reportagem da RIC Record TV de Maringá acompanhou um carro inteiro ser destruído pelo maquinário. Além de ser uma proposta inovadora pela otimização de tempo, a ideia traz ainda mais segurança e comodidade ao profissional.

“O trabalho que eu exercia era muito repetitivo, cansativo e perigoso”,

disse Jardel.

De acordo com Jardel, a ideia é trabalhada há 15 anos e, em todo o processo de construção, cerca de R$ 1,2 milhão foram gastos. Mas, apesar dos gastos, a inovação oferece recompensa, segundo ele.

“Antes, as destruições eu fazia manual pela falta de maquinários, e essas destruições eu não apenas destruía, eu tinha que comprovar a destruição. Quando eram veículos, [por exemplo, eu precisava destruir] placa de identificação, número de identificação, sinal de identificação do veículo [em geral]. Além de destruir, tinha que provar, por fotos ou vídeos. Hoje, com o equipamento, eu consigo fazer tudo isso de forma mais segura, mais rápido e com comprovação”,

contou o profissional.

Processo

Jardel explica que, com a novidade, o processo de descarte dos veículos é muito simples: primeiramente, o veiculo apreendido chega em na empresa e é descontaminado, ou seja, retira-se a bateria e os fluídos, como óleo. Em seguida, o veículo é colocado na máquina com lataria, pneu, motor, e o restante. Depois, a máquina faz todo o processo. Em poucos minutos, o veículo torna-se sucata. Tudo é acompanhado por câmeras e as gravações disponibilizadas para delegacias e fóruns.

“Um veiculo sucateado ele da um um dano ambientar, porque quer queira, quer não, ele mantem o óleo no motor que ele vai ficar pingando com o passar do tempo, então eu acredito de uma forma de que a delegacia, do União, do Estado, se preocupar com o devido descarte daquele veiculo”,

finalizou Jardel.

A ideia tem contribuído com a logística da Polícia Civil do Paraná.

Veja o vídeo: