Maripá decreta estado de emergência após tempestade; prejuízos passam de R$ 100 mi

por Isadora Deip
com informações do Município de Maripá e supervisão de Giselle Ulbrich
Publicado em 28 abr 2022, às 20h23.

O município de Maripá, no Oeste do Paraná, publicou nesta quinta-feira (28) um decreto que declara situação de emergência nas áreas da cidade afetadas pela tempestade ocorrida na última sexta-feira (22). Na situação, os ventos chegaram à velocidade de aproximadamente 95km/h com chuva de granizo, que durou cerca de 5 minutos no momento mais crítico.

Segundo o município, com o vendaval, muitas árvores foram arrancadas com as raízes, postes de iluminação foram tombados, telhados, veículos, equipamentos de serviço, maquinários e lavouras foram danificados.

O Formulário de Informações do Desastre (FIDE) informa que 1.836 residências foram atingidas, tanto na área urbana quanto rural. Um total de 4.590 pessoas tiveram danos em suas casas e usuários de edificações públicas deixaram de receber atendimento de serviços essenciais.

Duas pessoas ficaram feridas e 28 ficaram desalojadas após terem suas casas destruídas, sendo alojadas em casas de familiares. Os prejuízos econômicos causados pelo desastre ultrapassam R$ 100 milhões.

Nas residências, os danos são estimados em R$ 11,2 milhões. Prédios Públicos também foram danificados, com prejuízos em torno de R$ 700 mil. O setor da indústria teve danos de aproximadamente R$ 580 mil; comércio em R$ 3,3 milhões; e serviços em R$ 1,2 milhão.

Nas áreas rurais, algumas lavouras foram afetadas com perda total da produção e a atividade de pecuária sofreu forte impacto, com estruturas destruídas, equipamentos e animais mortos. Na agricultura e pecuária, a perda estimada é de mais de R$ 90 milhões.

O decreto

Após a publicação do decreto por parte do Município, é necessário, agora, o reconhecimento da Situação de Emergência pelo Governo Estadual e, posteriormente, pelo Governo Federal.

Para os órgãos públicos, o decreto pode facilitar o acesso a recursos que auxiliem na reconstrução dos prédios danificados, assim como o acesso a programas de governo, principalmente na área da assistência social. Para a população, segundo o Município, o decreto pode facilitar a renegociação de dívidas, o posterior acesso ao FGTS, entre outros benefícios.

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