Carro alvejado no Rio: 12 militares do exército se tornam réus no caso

Publicado em 12 maio 2019, às 00h00.

Doze militares do Exército se tornaram réus no caso do carro alvejado em Guadalupe, na zona norte do Rio de Janeiro, após a Justiça aceitar a denúncia neste sábado (11). No episódio, ocorrido em 7 de abril, o músico Evaldo Rosa dos Santos e o catador Luciano Macedo foram mortos.

Militares se tornam réus no caso de carro alvejado

A denúncia foi aceita pela juíza federal substituta da Justiça Militar, Mariana Queiroz Aquino Campos neste sábado (11). Um 2º tenente, um 3º sargento, dois cabos e oito soldados vão responder por homicídio qualificado, tentativa qualificada e omissão de socorro.

Eles estão presos em uma unidade militar desde o dia do crime. De acordo com o Ministério Público Militar, os militares buscavam autores de um roubo e dispararam contra o carro onde estava Evaldo, um Ford Ka branco.

O sogro do músico foi ferido na ação, enquanto sua mulher, seu filho e um amiga que também estavam no veículo não foram atingidos. Já o catador Luciano foi baleado ao tentar socorrer Evaldo e morreu 11 dias depois no hospital.

+Leia mais: Catador baleado por militares do Exército morre no hospital

Réus não prestaram socorro às vítimas

Em nota divulgada na última sexta-feira (10), o Ministério Público Militar afirma que os militares não prestaram socorro imediato às vítimas. “Segundo levantamento realizado pela Polícia Judiciária Militar, naquela tarde de 7 de abril de 2019, considerando o primeiro e o segundo fatos, os denunciados dispararam 257 tiros de fuzil e de pistola. Já com as vítimas não foram encontradas armas ou outros objetos de crime”, acrescenta o texto.

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