Ainda não é a hora de aula presencial!
O problema ainda é muito grande. O Paraná bateu a casa dos 130 mil casos de Coronavírus, com 3212 mortos, desde o começo da pandemia.
Tenho conversado muito com as autoridades em saúde, em especial o secretário estadual Beto Preto. A indicação é clara: ainda não é a hora de voltarmos às aulas presenciais, suspensas desde o dia 23 de março. Informação que foi confirmada ao vivo, no Paraná no Ar.
O motivo? Atingimos o tal platô, ou seja, uma estabilidade no número de casos, mas com média alta, lá em cima.
A pressão é grande pelo retorno, por parte de alguns pais e o sindicato que representa as instituições particulares, que dizer ter todos os protocolos sanitários respeitados. Há um incomensurável número de famílias que não têm onde deixar os filhos, já que as atividades econômicas estão a pleno vapor – deu um jeito ou de outro.
Teremos que achar a melhor fórmula, um equilíbrio entre os que necessitam regressar e aqueles que podem ficar em suas casas. A média móvel de casos, que leva em consideração a evolução da doença nos últimos dias teve retração de 37%, entretanto, sexta-feira, foram mais de 2200 casos num único dia, o pior até agora. Fica a pergunta: é tempo de voltar?
A princípio, pensa-se em 30 de setembro e se, e somente se, tivermos uma drástica queda nos casos confirmados, mortes e ocupação de UTIS. Os vetores da doença são os mais jovens e as crianças, estas não evoluem para casos graves na maioria da vezes, porém, carregam altíssimas cargas virais.
O momento é de serenidade e foco na saúde. Voltar à escola com açodamento só vai piorar o cenário, que começa a se desenhar mais favorável.
Vamos acreditar na ciência.
Paciência, ponderação e discernimento!
Sorte e paz!!!