Morre a jornalista Roseli Abrão, em Curitiba
A jornalista Roseli Abrão morreu na madrugada desta terça-feira (23), em Curitiba, em 74 anos. A informação foi confirmada pela filha dela, Ana Cunha, em uma publicação nas redes sociais. Ela estava internada desde o último dia 2, na Santa Casa de Misericórdia, quando foi operada, e sofreu de complicações em decorrência de um tumor cerebral.
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Roseli Abrão começou sua carreira na sucursal da Folha de Londrina, na capital paranaense. Em 1972, começou a trabalhar em O Estado do Paraná, no qual permaneceu por 13 anos, foi repórter, chefe de reportagem e editora.
Em 1985, foi para o Correio de Notícias e permaneceu até o fechamento do jornal, em 1995. Foi lá que iniciou no jornalismo político, primeiro editando a coluna “Política & Políticos” e, em seguida, assinado sua própria coluna.
No Facebook, amigos e colegas de profissão lamentaram a morte: “Trabalhei com Roseli alguns anos no Correio de Notícias, depois participavam das mesmas coletivas de imprensa na área de política. Ela sempre serena, nunca um rompante, uma fala mais alta. Correta, segura, gentil e amigável… Que ela trilhe agora o caminho da luz!”, disse uma jornalista.
A Mesa Executiva da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) também lamentou o falecimento de Roseli, que foi servidora da Casa e exercia o cargo de assessora de imprensa da Liderança do PMDB.
“O Paraná perde uma grande jornalista. A Roseli por anos atuou na cobertura política, sempre com respeito aos entrevistados e às pautas apuradas. Os nossos sentimentos à toda família e amigos”, declarou o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB).
“Perdemos uma das melhores jornalistas da cobertura política no Paraná. Roseli acompanhou por décadas o trabalho dos deputados e os bastidores de todo processo legislativo da Assembleia. Uma pessoa generosa e tratava com respeito as suas fontes. É um sentimento de perda muito grande. Que deus conforte à sua família, amigos e todos nós que admirávamos, e muito, a Roseli”, disse o primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB).
Natural de Guarapuava (PR), Abrão deixa marido, três filhos e três netos.